O saxofonista, clarinetista, compositor e arranjador Paulo Moura morreu no fim da noite de segunda-feira, vítima de um câncer linfático. Ele estava internado desde o dia 4, na Clínica São Vicente, no Rio. Paulo Moura faria 78 anos nesta quinta-feira, dia 15 de julho.
Clarinetista e saxofonista, compositor e arranjador, Paulo Moura tocou com grandes nomes da música, como Ary Barroso, Tom Jobim, Elis Regina, Wagner Tiso, Sérgio Mendes, Maysa, Yamandu Costa, Raphael Rabello, Nora Ney, Jorge Goulart, Dolores Duran e muitos outros grandes nomes nacionais e internacionais, acompanhando, fazendo arranjos, compondo ou dominando o palco em solos e em grupos, das jazz bands e pequenos regionais a grandes orquestras. Dono de uma carreira exemplar, um dos artistas brasileiros mais respeitados mundialmente, Paulo Moura foi músico da orquestra do Teatro Municipal carioca, tocou sob regência de Leonard Bernstein, Eliazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky e Stravisnky, escreveu trilhas cinematográficas e temas musicais para cinema e televisão. Fã do jazz, sambista e chorão, ele tem formação clássica e trafega com grande desenvoltura tanto nas grandes partituras quanto nos maxixes e ritmos regionais.
Julio Cesar de Barros
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