Desafio é definir quem pagará pelo atendimento Em Xangai, a cidade mais rica e dinâmica da China, cerca de 120 mil habitantes sofrem do mal de Alzheimer ou de alguma forma de demência. Porém, existem poucas clínicas capacitadas para cuidar desses pacientes.
Além do crescimento da população idosa, existe a preocupação com o problema denominado “4-2-1”. Em parte devido à política do filho único, em breve uma única pessoa na China terá que cuidar dos pais e de quatro avós. E, quanto maior for a longevidade, maior será a probabilidade de desenvolvimento de demência, aumentando as despesas com tratamento. Para lidar com a escassez severa das casas de repouso, Xangai está propondo um plano chamado “90-7-3”, no qual 90% dos idosos receberão cuidados em casa, enquanto 7% deles farão visitas ocasionais a um centro comunitário e 3% viverão em casas de repouso.
– Planejamos construir ao menos uma clínica capaz de cuidar de pacientes com demência em cada distrito – afirma Zhang Fan, diretor adjunto de bem-estar social da Secretaria de Assuntos Civis de Xangai. – Precisaremos de pelo menos cinco mil leitos adicionais por ano.
Um dos maiores desafios é definir quem precisará pagar pelo atendimento profissional. Nos anos 90, a China desmontou seu velho sistema “tigela de arroz de ferro”, no qual o governo oferecia ajuda financeira desde o nascimento até a morte dos cidadãos. Esse sistema fazia parte da abertura da economia para o mercado. Mas agora, a rede de segurança social do país está fraca e falta dinheiro para atender à população idosa.
A Universidade de Boston está realizando um estudo para medir os índices de demência na China e identificar os fatores que levam a um risco maior de contrair a doença. A meta é retardar o início do mal e reduzir os custos com saúde.
Atualmente, há pressão para uma ação mais rápida. Apesar dos chineses seguirem a tradição de cuidar de seus idosos em casa, as famílias nas grandes cidades se queixam da falta de opções.
Lu Peiyu tem dificuldades em encontrar um lugar para seu marido de 63 anos, que foi diagnosticado com demência há três anos.
– Nós pensamos em enviá-lo para um hospital, mas ele já fugiu duas vezes em dois anos – conta o genro. – O problema é que não há nenhuma clínica de repouso que ofereça um lugar adequado para meu sogro.
Os hospitais profissionais estão lotados e as clínicas de repouso particulares não contam com pessoal qualificado
Além do crescimento da população idosa, existe a preocupação com o problema denominado “4-2-1”. Em parte devido à política do filho único, em breve uma única pessoa na China terá que cuidar dos pais e de quatro avós. E, quanto maior for a longevidade, maior será a probabilidade de desenvolvimento de demência, aumentando as despesas com tratamento. Para lidar com a escassez severa das casas de repouso, Xangai está propondo um plano chamado “90-7-3”, no qual 90% dos idosos receberão cuidados em casa, enquanto 7% deles farão visitas ocasionais a um centro comunitário e 3% viverão em casas de repouso.
– Planejamos construir ao menos uma clínica capaz de cuidar de pacientes com demência em cada distrito – afirma Zhang Fan, diretor adjunto de bem-estar social da Secretaria de Assuntos Civis de Xangai. – Precisaremos de pelo menos cinco mil leitos adicionais por ano.
Um dos maiores desafios é definir quem precisará pagar pelo atendimento profissional. Nos anos 90, a China desmontou seu velho sistema “tigela de arroz de ferro”, no qual o governo oferecia ajuda financeira desde o nascimento até a morte dos cidadãos. Esse sistema fazia parte da abertura da economia para o mercado. Mas agora, a rede de segurança social do país está fraca e falta dinheiro para atender à população idosa.
A Universidade de Boston está realizando um estudo para medir os índices de demência na China e identificar os fatores que levam a um risco maior de contrair a doença. A meta é retardar o início do mal e reduzir os custos com saúde.
Atualmente, há pressão para uma ação mais rápida. Apesar dos chineses seguirem a tradição de cuidar de seus idosos em casa, as famílias nas grandes cidades se queixam da falta de opções.
Lu Peiyu tem dificuldades em encontrar um lugar para seu marido de 63 anos, que foi diagnosticado com demência há três anos.
– Nós pensamos em enviá-lo para um hospital, mas ele já fugiu duas vezes em dois anos – conta o genro. – O problema é que não há nenhuma clínica de repouso que ofereça um lugar adequado para meu sogro.
Os hospitais profissionais estão lotados e as clínicas de repouso particulares não contam com pessoal qualificado
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