SÃO PAULO - O delegado de polícia de Taquaritinga, a 329 km de São Paulo, Claudinei da Silva, apontou duas irregularidades na piscina do clube onde João Paulo de Jesus Maria, de 5 anos, morreu sugado por um cano, no fim da tarde deste domingo. A primeira, confirmada em depoimento de um dos funcionários do recinto, é de que ainda havia gente dentro d'água quando os motores para esvaziar a piscina foram acionados. Além disso, a polícia, que já abriu inquérito, confirmou no local a falta de grade de isolamento da tubulação.
- Apreendemos uma grade não utilizada no local - disse o delegado.
Os familiares de João Paulo disseram que ninguém chegou a ser avisado sobre o esvaziamento da piscina - uma das três existentes no Clube Náutico de Taquaritinga.
- Só o vimos com as mãozinhas para o alto e depois não vimos mais. O pai dele tentou procurar, procurar. E depois tentaram reanimar a criança, mas ele não voltou - relatou a prima Cristiana Guedes, que presenciou o momento em que o menino foi puxado pela tubulação.
Foi preciso retirar parte do piso, a alguns metros da piscina, para resgatar o corpo da vítima. Dois soldados do Corpo de Bombeiros tentaram reanimar a criança, sem sucesso. A diretoria do clube, que decretou luto nesta segunda-feira, se disse chocada com o episódio, ainda não deu explicações sobre o ocorrido. Familiares velaram o corpo de João Paulo na tarde desta segunda-feira. O sepultamento aconteceu às 17h.
O Globo
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