Incidência da doença é menor em países com altos índices de imunização
Crianças vacinadas contra pólio e hepatite B seriam menos propensas a desenvolver o câncer, principalmente a leucemia linfoblástica, um tipo específico da doença caracterizada pela produção maligna de linfócitos imaturos na medula óssea. Essas células de defesa do organismo nascem defeituosas e impedem a formação de células saudáveis. Segundo estudo publicado no periódico americano The Journal of Pediatrics, o risco de crianças desenvolverem a doença cai 20% quando elas são vacinadas contra a hepatite B. Já se a imunização inclui também a pólio e a hepatite B, entre outras, o risco é reduzido entre 30% e 40%.
Apesar da aparente ligação vacinas e prevenção do câncer, os pesquisadores ainda não conseguiram estabelecer a exata relação entre os fatores. De acordo com Michael Scheurer, do Baylor College of Medicine e um dos líderes do estudo, a vacinação ainda não pode ser encarada como um método preventivo contra o câncer. “Não chegamos ao fim da questão. Mais estudos precisam ser levantados para confirmar com precisão nossa descoberta”, diz.
Estudos anteriores já apontavam uma série de resultados mistos. Algumas hipóteses, por exemplo, afirmavam que infecções comuns podem elevar as chances de uma criança desenvolver leucemia ou câncer no sangue, já que afetam diretamente o desenvolvimento do sistema imunológico. As vacinas, portanto, reduziriam os riscos do câncer, uma vez que são criadas para evitar essas infecções.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 9.580 novos casos de leucemia surgiram no Brasil em 2010. A leucemia é ainda o tipo de câncer mais comum em crianças. “Apesar de raro, o câncer infantil é devastador quando acontece”, diz Scheurer.
Metodologia – Os autores focaram os estudos em crianças diagnosticadas com leucemia quando tinham dois anos de idade, fase em que o ciclo de vacinação já está completo. Para cada criança com câncer, os pesquisadores encontraram quatro outras com a mesma idade e gênero que não tiveram a doença. Em seguida, compararam as percentagens de crianças que moravam em países com e sem programas de vacinação.
De acordo com Michael Scheurer, o resultado mais importante da pesquisa foram as baixas taxas de leucemia em nações com elevados índices de vacinação contra hepatite B e pólio. “Isso prova a importância da vacinação não apenas na prevenção de doenças infecciosas. Elas trazem ainda outros benefícios à saúde”, diz.
Crianças vacinadas contra pólio e hepatite B seriam menos propensas a desenvolver o câncer, principalmente a leucemia linfoblástica, um tipo específico da doença caracterizada pela produção maligna de linfócitos imaturos na medula óssea. Essas células de defesa do organismo nascem defeituosas e impedem a formação de células saudáveis. Segundo estudo publicado no periódico americano The Journal of Pediatrics, o risco de crianças desenvolverem a doença cai 20% quando elas são vacinadas contra a hepatite B. Já se a imunização inclui também a pólio e a hepatite B, entre outras, o risco é reduzido entre 30% e 40%.
Apesar da aparente ligação vacinas e prevenção do câncer, os pesquisadores ainda não conseguiram estabelecer a exata relação entre os fatores. De acordo com Michael Scheurer, do Baylor College of Medicine e um dos líderes do estudo, a vacinação ainda não pode ser encarada como um método preventivo contra o câncer. “Não chegamos ao fim da questão. Mais estudos precisam ser levantados para confirmar com precisão nossa descoberta”, diz.
Estudos anteriores já apontavam uma série de resultados mistos. Algumas hipóteses, por exemplo, afirmavam que infecções comuns podem elevar as chances de uma criança desenvolver leucemia ou câncer no sangue, já que afetam diretamente o desenvolvimento do sistema imunológico. As vacinas, portanto, reduziriam os riscos do câncer, uma vez que são criadas para evitar essas infecções.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que 9.580 novos casos de leucemia surgiram no Brasil em 2010. A leucemia é ainda o tipo de câncer mais comum em crianças. “Apesar de raro, o câncer infantil é devastador quando acontece”, diz Scheurer.
Metodologia – Os autores focaram os estudos em crianças diagnosticadas com leucemia quando tinham dois anos de idade, fase em que o ciclo de vacinação já está completo. Para cada criança com câncer, os pesquisadores encontraram quatro outras com a mesma idade e gênero que não tiveram a doença. Em seguida, compararam as percentagens de crianças que moravam em países com e sem programas de vacinação.
De acordo com Michael Scheurer, o resultado mais importante da pesquisa foram as baixas taxas de leucemia em nações com elevados índices de vacinação contra hepatite B e pólio. “Isso prova a importância da vacinação não apenas na prevenção de doenças infecciosas. Elas trazem ainda outros benefícios à saúde”, diz.
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