Levantamento mostra que 58% das denunciantes são agredidas todos os dias
O Ligue 180, serviço da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, contabilizou em 2010 um aumento de 128% no total de denúncias de violência contra a mulher em relação ao registrado no ano anterior. De acordo com os dados da Central de Atendimento à Mulher, foram 615.791 registros entre janeiro e outubro do ano passado - últimos dados disponibilizados -, contra 269.258 casos no mesmo período de 2009.
O balanço do governo federal aponta que as denúncias foram feitas, em sua maioria, por mulheres com idades entre 20 e 49 anos, casadas e com ensino médio completo. Desse grupo, 84,7% têm filhos, sendo que 17% deles foram agredidos junto com a mãe e 67% estavam presentes quando a mãe foi violentada.
Segundo a coordenadora da Central de Atendimento à Mulher Ana Paula Gonçalves, a divulgação do serviço faz com que as mulheres passem a procurar mais a central.
- As pessoas têm conhecimento [da central] e acabam sendo influenciadas a ligar. O serviço é de utilidade pública de emergência.
O atendimento, feito por 160 atendentes – todas mulheres – é concentrado em Brasília (DF). Segundo Ana Paula, todas as funcionárias são treinadas e instruídas sobre a lei Maria da Penha (11.340/06) e sobre violência doméstica.
- É uma ligação que não tem tempo pré-determinado. À medida que a atendente verifica a demanda da mulher, direciona aos serviços próximos à residência dela.
A coordenadora conta ainda que, paralelamente, aos atendimentos, é feito um levantamento dos serviços que as mulheres mais precisam. Em todo o país há 388 delegacias especializadas em violência contra a mulher.
Todos os dias
O levantamento aponta que, de um total de 95.549 denúncias de violência, 69% foram feitas pelas mulheres contra os parceiros atuais ou ex-companheiros. O estudo também mostra que 57,7% das denunciantes são agredidas todos os dias.
Dos relatos colhidos na Central 180, 55.918 foram sobre violência física, 24.663 sobre violência psicológica, 11.323 sobre violência moral e 2.017 sobre violência sexual.
O Estado que mais recebeu denúncias foi São Paulo, com 87.088 relatos. O segundo no ranking foi a Bahia, com 58.413 atendimentos. Em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 45.019 chamados
R7
O Ligue 180, serviço da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres, contabilizou em 2010 um aumento de 128% no total de denúncias de violência contra a mulher em relação ao registrado no ano anterior. De acordo com os dados da Central de Atendimento à Mulher, foram 615.791 registros entre janeiro e outubro do ano passado - últimos dados disponibilizados -, contra 269.258 casos no mesmo período de 2009.
O balanço do governo federal aponta que as denúncias foram feitas, em sua maioria, por mulheres com idades entre 20 e 49 anos, casadas e com ensino médio completo. Desse grupo, 84,7% têm filhos, sendo que 17% deles foram agredidos junto com a mãe e 67% estavam presentes quando a mãe foi violentada.
Segundo a coordenadora da Central de Atendimento à Mulher Ana Paula Gonçalves, a divulgação do serviço faz com que as mulheres passem a procurar mais a central.
- As pessoas têm conhecimento [da central] e acabam sendo influenciadas a ligar. O serviço é de utilidade pública de emergência.
O atendimento, feito por 160 atendentes – todas mulheres – é concentrado em Brasília (DF). Segundo Ana Paula, todas as funcionárias são treinadas e instruídas sobre a lei Maria da Penha (11.340/06) e sobre violência doméstica.
- É uma ligação que não tem tempo pré-determinado. À medida que a atendente verifica a demanda da mulher, direciona aos serviços próximos à residência dela.
A coordenadora conta ainda que, paralelamente, aos atendimentos, é feito um levantamento dos serviços que as mulheres mais precisam. Em todo o país há 388 delegacias especializadas em violência contra a mulher.
Todos os dias
O levantamento aponta que, de um total de 95.549 denúncias de violência, 69% foram feitas pelas mulheres contra os parceiros atuais ou ex-companheiros. O estudo também mostra que 57,7% das denunciantes são agredidas todos os dias.
Dos relatos colhidos na Central 180, 55.918 foram sobre violência física, 24.663 sobre violência psicológica, 11.323 sobre violência moral e 2.017 sobre violência sexual.
O Estado que mais recebeu denúncias foi São Paulo, com 87.088 relatos. O segundo no ranking foi a Bahia, com 58.413 atendimentos. Em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro, com 45.019 chamados
R7
Essa será a nossa campanha para 2011 - junto com essa violência, a do estupro corretivo na Africa do sul, no Brasil a intolerância sexual e agressões em São Paulo.
ResponderExcluirObrigada por se importar. pegue um selo contra a violência e cole no seu blog, muitas faremos diferença.
AMSK/Brasil
www.cozinhadosvurdons.blogspot.com ou www.homeopatiaparamulheres.blogspot.com
vamos fazer um link para a sua matéria, oK?
um grande abraço,
das mulheres do vurdón.
Olha sei que vou ser muito criticado aqui, ainda mais com uma imagem dessa mossa toda machucada, não sei se é o caso dela, eu não cheguei a fazer isso mais morro de vontade de ao menos descer ums tapas na cara da minha ex mulher depois de descobrir que ela me traia há 8 meses e ainda ficou grávida do amante, tenho certeza que mais de 30% das agressões contra a mulher estão relacionadas a traições, ora porque não termina o relacionamento e ai sim parte para um novo relacionamento? Sei que provavelmente serei criticado mais a grande verdade é que hoje em dia não da mesmo para confiar em mulher.
ResponderExcluirSó homens têm direito na sua opinião.Podem trair, ter filhos fora do casamento etc...
ResponderExcluirVocê está indo por um 'bom caminho' e um dia vai chegar onde outros já chegaram...CADEIA.
Sim eu entendo, que você tambem é indignado com as agresseões que as mulheres sofrem eu tambem sou indignado a cituação de que muitas são obrigadas a viver por não ter opção por serem obrigadas covardemente pela vida e outros fatores a viverem em uma mazela, não estou dizendo que sou nenhum santo, oque eu quiz exemplificar é que nem sempre a agressão pela qual uma mulher passou foi em vão, sem mutivo ou gratuita, elas nem sempre são santas ou não tem culpa, toda ação tem uma reação, agora imagina a indignação de um marido que vive para seu semelhante, descobrir depois de anos que estava sendo enganado, que era proibido de realizar diversas outras coisas para manter um bom relacionamento com a mulher privado de amizades e outras coisas por amor a mulher, e depois descobrir que tudo aquilo não passava de pura falcidade, que a pessoa pela qual vc depositou confiança te traiu, foi desonesta, vc sabe o quanto isso doi? e quem disse que todo homen trai a mulher, hoje me arependo de nunca ter traido, sei o cenario que vivemos hoje em dia em relação a agressão contra a mulher, e digam oque quiserem mais tem mulher que merece sim uma surra ou coisa pior, mulher na maioria dos casos não é santinha não só passa ser vitima depois que acontece uma tragedia devido a seus atos, de achar que é muito espertinha e que o trouxa do marido não vai descobrir nunca, oque você não pode negar e a culpa da propria mulher em muitos casos isso não pode.
ResponderExcluirveja esse caso aqui http://www.youtube.com/watch?v=oDCwpvjKdD8 mulher forja o proprio sequestro para arancar mais dinheiro do marido para fugir com amante, oque vc acha que ela merece? vai me dizer ah tah ele merece cadeia so isso? depois ainda se o marido da uma surra ou comete um crime ainda se lasca por causa dessa safada. Tem muita mulher nesse mundo que merece respeito e realmente é injustiçada sofre agrassão gratuita do marido, mais tem muitas que merecem mesmo se ferrar!
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