O brasileiro Eduardo Zamariola, funcionário da Queirós Galvão, empresa com sede em Benghazi, na Líbia, pediu ajuda ao governo brasileiro e à presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (21), para deixar o país, que vive grande tensão em meio aos protestos contra e também a favor do líder Muammar Khadafi, no poder há 40 anos. O apelo foi feito em entrevista concedida à BandNews FM.
"Queria pedir à Dilma que enviasse um avião para nos tirar daqui. Tudo o que poderia ser feito dentro na Líbia já foi feito e a gente não tem como sair sem uma interferência do governo brasileiro", acredita Zamariola. "Estamos em 180 pessoas, temos famílias aqui e a situação não está nada boa. A cidade não tem mais polícia e há crianças armadas nas ruas", relata.
Perguntado sobre o avião que a empresa em que trabalha enviaria para buscar os funcionários na cidade portuária, Zamariola afirmou que "o aeronave não pôde pousar por que o Exército tomou conta do aeroporto" e que "só liberaria a aterrissagem caso um avião da Força Aérea Brasileira" fosse buscá-los. "Ele [o avião] precisa ter a chancela", disse.
Em relação ao temor sentido pelos brasileiros que estão no local, Zamariola disse que a população não sabe até quando poderá se comunicar com familiares e autoridades de fora do país árabe. "Não sabemos até quando teremos telefone, não sabemos até quando teremos energia elétrica... a própria internet já foi cortada há dois dias", afirmou.
Ricardo Freiesleben
"Queria pedir à Dilma que enviasse um avião para nos tirar daqui. Tudo o que poderia ser feito dentro na Líbia já foi feito e a gente não tem como sair sem uma interferência do governo brasileiro", acredita Zamariola. "Estamos em 180 pessoas, temos famílias aqui e a situação não está nada boa. A cidade não tem mais polícia e há crianças armadas nas ruas", relata.
Perguntado sobre o avião que a empresa em que trabalha enviaria para buscar os funcionários na cidade portuária, Zamariola afirmou que "o aeronave não pôde pousar por que o Exército tomou conta do aeroporto" e que "só liberaria a aterrissagem caso um avião da Força Aérea Brasileira" fosse buscá-los. "Ele [o avião] precisa ter a chancela", disse.
Em relação ao temor sentido pelos brasileiros que estão no local, Zamariola disse que a população não sabe até quando poderá se comunicar com familiares e autoridades de fora do país árabe. "Não sabemos até quando teremos telefone, não sabemos até quando teremos energia elétrica... a própria internet já foi cortada há dois dias", afirmou.
Ricardo Freiesleben
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