Motoristas jovens nas ruas brasileiras durante os fins de semana. Eis o cenário que culmina em uma grande quantidade de mortes no país, segundo o Mapa da Violência, divulgado ontem pelo Ministério da Justiça. O documento mostra um crescimento de 31% de óbitos por acidentes de trânsito. O estudo, que reuniu dados de 1998 a 2008, aponta também que são os domingos os dias em que se registram mais mortes dessa natureza, principalmente de jovens. A pesquisa constatou também que a juventude continua sendo a maior vítima dos homicídios.
Segundo o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, autor do documento, nos últimos anos houve uma oscilação em torno das mortes por acidentes de trânsito. No estudo, ele aponta que, a partir de 1997, quando houve a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro, ocorreu um decréscimo de mortes causadas por veículos que durou três anos, quando o número de óbitos caiu em quase 5 mil. Mas, a partir de 2004, os números voltaram ao patamar anterior, chegando em 2008 a 39,2 mil vítimas. Os dados representam um aumento de 20,8% dos casos em 10 anos, 3,6% a mais que o crescimento da população brasileira no mesmo período.
Outro dado preocupante assinalado por Jacobo é o aumento do óbito entre jovens com idade a partir de 13 anos principalmente em Santa Catarina, na Paraíba e na cidade de São Paulo. O fenômeno, observado a partir de 2004, fez com que o Brasil passasse da 30ª posição para a 14º entre os 100 países do mundo analisados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). E os fins de semana são o período em que a juventude é a principal vítima dos acidentes de carro. Às segundas, os jovens representam 12,3% dos óbitos, quase 1% a menos que os mais velhos. Os índices permanecem no mesmo nível até sexta-feira, passando para 19,3% no sábado — 2% a mais que o de outras idades — e atingindo 25,1% aos domingos, 6% maior que as demais categorias por faixa etária. “Temos que desenvolver políticas para diminuir as mortes”, observou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante o lançamento do Mapa da Violência, feito com o Instituto Sangari. Ele atribuiu os dados ao uso de álcool e drogas. “Isso coloca o problema sobre os nossos ombros, dos governadores e dos prefeitos. No que for da nossa competência, vamos tomar as medidas necessárias. Segundo Jacobo, outro problema relatado no documento são os homicídios entre jovens. “Essa taxa está três vezes acima da média internacional, é muito elevada”, diz o sociólogo. As mortes avançaram principalmente entre as pessoas da faixa etária dos 15 aos 24 anos.
O mapa usou o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que registrou 50.113 mortes em 2008, 17,8% a mais que em 1998. Desse total, a taxa de óbitos entre a população com idade de 19 a 23 anos representa 52,9 homicídios a cada 100 mil jovens.
Segundo o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, autor do documento, nos últimos anos houve uma oscilação em torno das mortes por acidentes de trânsito. No estudo, ele aponta que, a partir de 1997, quando houve a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro, ocorreu um decréscimo de mortes causadas por veículos que durou três anos, quando o número de óbitos caiu em quase 5 mil. Mas, a partir de 2004, os números voltaram ao patamar anterior, chegando em 2008 a 39,2 mil vítimas. Os dados representam um aumento de 20,8% dos casos em 10 anos, 3,6% a mais que o crescimento da população brasileira no mesmo período.
Outro dado preocupante assinalado por Jacobo é o aumento do óbito entre jovens com idade a partir de 13 anos principalmente em Santa Catarina, na Paraíba e na cidade de São Paulo. O fenômeno, observado a partir de 2004, fez com que o Brasil passasse da 30ª posição para a 14º entre os 100 países do mundo analisados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). E os fins de semana são o período em que a juventude é a principal vítima dos acidentes de carro. Às segundas, os jovens representam 12,3% dos óbitos, quase 1% a menos que os mais velhos. Os índices permanecem no mesmo nível até sexta-feira, passando para 19,3% no sábado — 2% a mais que o de outras idades — e atingindo 25,1% aos domingos, 6% maior que as demais categorias por faixa etária. “Temos que desenvolver políticas para diminuir as mortes”, observou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante o lançamento do Mapa da Violência, feito com o Instituto Sangari. Ele atribuiu os dados ao uso de álcool e drogas. “Isso coloca o problema sobre os nossos ombros, dos governadores e dos prefeitos. No que for da nossa competência, vamos tomar as medidas necessárias. Segundo Jacobo, outro problema relatado no documento são os homicídios entre jovens. “Essa taxa está três vezes acima da média internacional, é muito elevada”, diz o sociólogo. As mortes avançaram principalmente entre as pessoas da faixa etária dos 15 aos 24 anos.
O mapa usou o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que registrou 50.113 mortes em 2008, 17,8% a mais que em 1998. Desse total, a taxa de óbitos entre a população com idade de 19 a 23 anos representa 52,9 homicídios a cada 100 mil jovens.
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