Sob a presidência do juiz Antonio Francisco Cintra, da 4ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, o promotor José Edvaldo da Silva e os advogados de defesa Caubi Arraes Júnior e Rawlinson Ferraz voltaram a se encontrar ontem, no julgamento do empresário e psicólogo Marco Antônio de Miranda, 49 anos. Depois de 12 horas de debates entre acusação e defesa, o réu foi condenado a 15 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado. O corpo do júri considerou que Marco Antônio matou a esposa, Soraya Ferreira Matos, em 2004, quando a jovem tinha apenas 16 anos, com três agravantes: motivo banal (ciúme), impossibilidade de defesa da vítima e crueldade (asfixia mecânica).
No segundo dia de sessão, aconteceu o depoimento do perito George Sanguinetti, responsável por elaborar um laudo pericial favorável à versão da defesa, além do depoimento do réu e dos debates entre acusação e defesa.
Ao júri, composto por cinco mulheres e dois homens, Sanguinetti, famoso por ter trabalhado em casos de repercussão, como a morte da menina Isabella Nardoni e de Paulo César Farias, contestou a perícia elaborada pelo Instituto Médico Legal (IML). Em depoimento, ele questionou a qualidade da perícia tanatoscópica, baseando os argumentos na falta da indicação do peso da vítima, a importância do tracionamento do cabelo na caracterização do ataque, a falta de registro de existência de defesa de Soraya e a falta de algumas lesões no pescoço.
A promotoria preferiu seguir outra linha de raciocínio no segundo dia de julgamento. Após se ater às provas técnicas produzidas pelo IML e pelo Instituto de Criminalística na época do crime, José Edvaldo da Silva fez diversas perguntas à testemunha arrolada pela defesa, principalmente relativas à participação de Sanguinetti em outros casos, bem como tentando trazer novos fatos sobre a relação da vítima com o marido, que, segundo ele, seria marcada por episódios extraconjugais.
Após o encerramento dos depoimentos das testemunhas, o réu MarcoAntônio de Miranda foi ouvido. Segundo ele, houve preconceito com a diferença social e de idade do casal, o que ajudou na formulação errada do acontecimento.' No dia do crime, estava no escritório. Só fui para o quarto quando a amiga dela, Ceça, foi chamá-la. Ao entrar, nos deparamos com o corpo suspenso pelo lençol`, afirmou ao júri.
Aliviados com a decisão, familiares da vítima deixaram o fórum comemorando.
No segundo dia de sessão, aconteceu o depoimento do perito George Sanguinetti, responsável por elaborar um laudo pericial favorável à versão da defesa, além do depoimento do réu e dos debates entre acusação e defesa.
Ao júri, composto por cinco mulheres e dois homens, Sanguinetti, famoso por ter trabalhado em casos de repercussão, como a morte da menina Isabella Nardoni e de Paulo César Farias, contestou a perícia elaborada pelo Instituto Médico Legal (IML). Em depoimento, ele questionou a qualidade da perícia tanatoscópica, baseando os argumentos na falta da indicação do peso da vítima, a importância do tracionamento do cabelo na caracterização do ataque, a falta de registro de existência de defesa de Soraya e a falta de algumas lesões no pescoço.
A promotoria preferiu seguir outra linha de raciocínio no segundo dia de julgamento. Após se ater às provas técnicas produzidas pelo IML e pelo Instituto de Criminalística na época do crime, José Edvaldo da Silva fez diversas perguntas à testemunha arrolada pela defesa, principalmente relativas à participação de Sanguinetti em outros casos, bem como tentando trazer novos fatos sobre a relação da vítima com o marido, que, segundo ele, seria marcada por episódios extraconjugais.
Após o encerramento dos depoimentos das testemunhas, o réu MarcoAntônio de Miranda foi ouvido. Segundo ele, houve preconceito com a diferença social e de idade do casal, o que ajudou na formulação errada do acontecimento.' No dia do crime, estava no escritório. Só fui para o quarto quando a amiga dela, Ceça, foi chamá-la. Ao entrar, nos deparamos com o corpo suspenso pelo lençol`, afirmou ao júri.
Aliviados com a decisão, familiares da vítima deixaram o fórum comemorando.
´Nós sabíamos que minha sobrinha não tinha se matado, mas é muito bom ver que os jurados concluiram o mesmo. Estamos muito satisfeitos com o resultado de seis anos de luta`, disse a tia de Soraya Nádia Ferreira. A defesa do réu recorreu em plenário e vai enviar recurso ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ainda este mês. Marco Antônio vai aguardar a decisão do Tribunal de Justiça em liberdade.
Se o empresário foi con denado a 15 anos, por que vai ficar em liberdade? Para que existe prisão e porque as pessoas são presas? Para que existem leis?Diante de tantos casos desse tipo, que é comum no Brasil, o que vamos fazer agora?Estou em dúvida.
ResponderExcluirEstamos condenados a conviver com assassinos e não são poucos.
ResponderExcluirEsse dito perito sempre procurando defender maus elementos e afunda todos.
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