sábado, 19 de março de 2011

Família de S. no Brasil espera o apoio da presidente Dilma


"Esperamos que Dilma, como mulher e avó, se sensibilize que um menino brasileiro está proibido de ter acesso aos avós", disse o advogado Paulo Lins e Silva, pai do padrasto do menino
O advogado Paulo Lins e Silva, pai do padrasto do menino S., João Paulo Lins e Silva, declarou ao O POVO Online nesta quinta-feira, 17, que espera o apoio da presidente Dilma Rousseff para o caso. Filho do norte-americano David Goldman com a brasileira Bruna Bianchi, S. nasceu nos Estados Unidos e foi trazido para o Brasil pela mãe. O caso tornou-se uma polêmica mundial, gerou um embate diplomático entre os dois países e desencadeou uma arrastada batalha judicial.
"Esperamos bom senso humano e consciência política dos novos dirigentes brasileiros, e que Dilma, como mulher e avó, se sensibilize", disse Paulo, alegando que o menino estaria vivendo em "cárcere privado". "Nós não vamos montar sites, blogs, nada disso. Nós queremos usar o lado humano", afirmou.
A família, segundo o advogado, gostaria que "da mesma forma que o governo americano pressionou o governo brasileiro para o retorno de S. aos Estados Unidos, de forma elegante, o governo brasileiro convencesse o governo de Obama de legitimar o direito humano de acesso ao garoto de seus avós, de sua irmã, Chiara", do relacionamento de Bruna com João Paulo Lins.
Paulo contabilizou o contato com o menino em seis ligações telefônicas "limitadas e condicionadas" pelo pai, a última delas em 24 de dezembro de 2009. O advogado criticou que S. já estaria "falando mal o português".
Mesmo sem contato com o garoto, Paulo disse que existe a suspeita de que ele estaria com obesidade mórbida. Sobre qual a base dessa suspeita, Paulo respondeu que seria consequência de uma "criança vive 10 anos com uma família, de repente passa a ter uma vida totalmente diferente".
Paulo Lins e Silva está em Fortaleza para o lançamento livro "Alienação Parental", do advogado Paulo Duarte, nesta quinta-feira, 17, na livraria Cultura, às 19 horas. O livro contém uma seleção de decisões judiciais, legislação e questões de ordem prática para juristas, advogados, magistrados, estudantes e público em geral. A proposta do lançamento do livro é debater o assunto em uma coletiva jurídica.

Um comentário:

  1. Continuam se achando. Até quando essa mania de poderosos vai durar?
    Uma piada: o Sean já não fala bem o português. E quando o impediam de frequentar as aulas de inglês no colégio, dito por uma professora de lá?
    Acham que a presidente vai dar palpite contra a justiça americana?
    O menino está ótimo e bemmelhor do que com essa gente que se acha 'sangue azul'.
    Essa época já acabou.

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