domingo, 12 de julho de 2009

Polícia ensina a dizer NÃO ÀS DROGAS


Ao ver o policial militar fardado andando pela escola no bairro Boa Vista, em Joinville, as crianças não escondem o interesse. “Policial, você já pegou muitos bandidos? Quantos?”, pergunta o menino de quatro anos. O soldado José Luiz de Oliveira, 41 anos, sacia a curiosidade das crianças com paciência.
Também responde aos alunos de cinco a 12 anos que fazem perguntas bem mais difíceis. Se ele (policial) já usou drogas; se conhece alguém da idade deles que usa; ou mesmo um conselho para os pequenos que convivem com um pai dependente químico.
O soldado Luiz é um dos 16 policiais que, em Joinville, foram treinados para tirar essas dúvidas. São educadores do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). O programa existe há dez anos na cidade e há 11 no Estado. É nacional – foi criado para deixar a imagem da PM mais popular. Os policiais envolvidos são dedicados: em geral, deixam o trabalho nas ruas para tocar o programa.
Nada de termos técnicos. Os policiais falam do que conhecem: o que o uso abusivo de drogas e o tráfico trazem de ruim para a sociedade. Com jeito, alertam as crianças de que assassinatos, roubos e marginalização têm a ver com drogas.
Alunos das séries iniciais (até o terceiro ano) são informados com teatrinhos e cartazes. Os de quarta a sexta série seguem uma cartilha. As crianças da quarta série são o foco, pois influenciam os menores. Para a PM, eles têm de ser alertados para aguentar as pressões que sofrerão com o passar do tempo. Às vezes, os policiais são os únicos a conversarem sobre drogas com as crianças.
O material do Proerd fala de quatro drogas: cigarro, álcool, maconha e inalantes. Crack e cocaína estão de fora do material distribuído aos pais. A justificativa é de que crianças de até 12 anos não têm contato com essas drogas. Isso deve mudar. No fim de agosto, a cartilha dos pais pode ganhar meia página sobre o crack, diz a pedagoga Roseane Pereira, do Proerd estadual. A droga já preocupa os pais, que perceberam que é acessível e está em todas as classes sociais.

Acesse o site da campanha http://www.cracknempensar.com.br/



A Notícia

Um comentário:

  1. Olá Carmen;

    Obrigado pelos elogios ao blog é sempre bom quando recebemos reconhecimento. Nos dá mais vontade ainda de sempre continuar com este trabalho maravilhoso de conscientização.
    Acabei de seguir seu blog e ficaria muito feliz se me desse esta honra também.

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