Foram 86 vítimas de janeiro até junho deste ano, mais do que em todo o ano passado
Prefeitura alega que a distribuição na cidade de cartilhas contra abuso a crianças teve impacto no aumento de denúncias
O número de crianças vítimas de violência doméstica ou sexual em Araraquara que são atendidas pela prefeitura no último semestre já é maior do que em todo o ano passado, de acordo com a Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social do município.De janeiro a junho deste ano, deram entrada no programa 86 crianças, contra 75 novos casos atendidos nos 12 meses do ano passado. Hoje, 154 vítimas são atendidas permanentemente.
No primeiro semestre do ano passado, apenas 25 crianças foram procurar ajuda e passaram a ser atendidas no Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), mesmo local que recebe e trata as vítimas. Se considerado apenas este período, a alta no atendimento foi de 244%.
Os casos explodiram, principalmente, em maio e junho, quando foram atendidos 28 e 21 casos, respectivamente. A justificativa, segundo o secretário da pasta José Carlos Porsani, foi a distribuição desde março de cartilhas para a identificação da violência. “Nós fomos a primeira cidade a lançar [a cartilha]. A ideia é treinar a população e funcionários públicos a identificar este tipo de violência. Quando o projeto for concluído, distribuiremos em postos de saúde, delegacias e escolas, locais mais procurados pelas vítimas”, disse Porsani.
O material foi produzido pela equipe do Creas. Segundo a prefeitura, amostras da cartilha foram entregues pessoalmente ao governador José Serra (PSDB) e aos secretários de Estado da Saúde e da Assistência Social na semana passada para estudo da possibilidade de divulgação no Estado.
Há ainda a intenção da utilização em nível nacional, segundo o senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia, para quem foi entregue um modelo.
No início deste mês, a prefeitura substituiu a sede do Creas que presta o atendimento para uma unidade mais ampla. Segundo Porsani, o “novo espaço é bem maior, mas custa exatamente o mesmo que o antigo.”
A estrutura do Creas contempla salas de atendimento individual, espaço para atividade lúdica e uma sala de reuniões, especialmente criada para receber as famílias no primeiro contato com o serviço.
O número de crianças vítimas de violência doméstica ou sexual em Araraquara que são atendidas pela prefeitura no último semestre já é maior do que em todo o ano passado, de acordo com a Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social do município.De janeiro a junho deste ano, deram entrada no programa 86 crianças, contra 75 novos casos atendidos nos 12 meses do ano passado. Hoje, 154 vítimas são atendidas permanentemente.
No primeiro semestre do ano passado, apenas 25 crianças foram procurar ajuda e passaram a ser atendidas no Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), mesmo local que recebe e trata as vítimas. Se considerado apenas este período, a alta no atendimento foi de 244%.
Os casos explodiram, principalmente, em maio e junho, quando foram atendidos 28 e 21 casos, respectivamente. A justificativa, segundo o secretário da pasta José Carlos Porsani, foi a distribuição desde março de cartilhas para a identificação da violência. “Nós fomos a primeira cidade a lançar [a cartilha]. A ideia é treinar a população e funcionários públicos a identificar este tipo de violência. Quando o projeto for concluído, distribuiremos em postos de saúde, delegacias e escolas, locais mais procurados pelas vítimas”, disse Porsani.
O material foi produzido pela equipe do Creas. Segundo a prefeitura, amostras da cartilha foram entregues pessoalmente ao governador José Serra (PSDB) e aos secretários de Estado da Saúde e da Assistência Social na semana passada para estudo da possibilidade de divulgação no Estado.
Há ainda a intenção da utilização em nível nacional, segundo o senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia, para quem foi entregue um modelo.
No início deste mês, a prefeitura substituiu a sede do Creas que presta o atendimento para uma unidade mais ampla. Segundo Porsani, o “novo espaço é bem maior, mas custa exatamente o mesmo que o antigo.”
A estrutura do Creas contempla salas de atendimento individual, espaço para atividade lúdica e uma sala de reuniões, especialmente criada para receber as famílias no primeiro contato com o serviço.
Folha de S.Paulo
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