RIO - O mosquito Aedes aegypti parece estar ganhando a guerra no Rio. Os índices de infestação predial na cidade continuam altos e, segundo especialistas, como o entomologista Rafael Freitas, da Fiocruz, o número de vítimas da dengue só não é grande porque a maioria da população já teve a doença e está imune aos três vírus que circulam no país. Conforme o último Levantamento do Índice de Infestação Rápido pelo Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro do ano passado, a média do Rio é 2,9%, quase três vezes o tolerável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é 1%.
Existem pontos na cidade onde a situação é ainda pior. Na Área Programática (AP) 3.1, que compreende os bairros de Penha, Ilha do Governador e Ramos, o índice é 5,2%. Os dois bairros com maior infestação têm realidades distintas. Santo Cristo, bairro degradado e com áreas abandonadas, tem 9,5%. Mesmo índice apresenta a Lagoa, região nobre, mas com problemas como água empoçada em áreas públicas, como o Parque do Cantagalo. Ainda não há levantamentos dos índices do verão, mas a preocupação é com o grande volume de chuvas e as altas temperaturas, condições favoráveis à proliferação do mosquito da dengue.
Três mutirões de combate à dengue, de acordo com o secretário de Saúde, foram feitos recentemente na região da Penha e na do Maracanã. Nas últimas semanas, foram visitados 45 mil imóveis e 40 toneladas de lixo foram removidas. Os agentes detectaram 15 mil focos do Aedes aegypti.
Na Lagoa, bairro com maior índice de infestação na Zona Sul, é com desconfiança que moradores passam pela ciclovia na altura do Parque do Cantagalo. Eles temem que as grandes poças d'água perto das quadras esportivas sirvam de criadouro do mosquito.
Existem pontos na cidade onde a situação é ainda pior. Na Área Programática (AP) 3.1, que compreende os bairros de Penha, Ilha do Governador e Ramos, o índice é 5,2%. Os dois bairros com maior infestação têm realidades distintas. Santo Cristo, bairro degradado e com áreas abandonadas, tem 9,5%. Mesmo índice apresenta a Lagoa, região nobre, mas com problemas como água empoçada em áreas públicas, como o Parque do Cantagalo. Ainda não há levantamentos dos índices do verão, mas a preocupação é com o grande volume de chuvas e as altas temperaturas, condições favoráveis à proliferação do mosquito da dengue.
Três mutirões de combate à dengue, de acordo com o secretário de Saúde, foram feitos recentemente na região da Penha e na do Maracanã. Nas últimas semanas, foram visitados 45 mil imóveis e 40 toneladas de lixo foram removidas. Os agentes detectaram 15 mil focos do Aedes aegypti.
Na Lagoa, bairro com maior índice de infestação na Zona Sul, é com desconfiança que moradores passam pela ciclovia na altura do Parque do Cantagalo. Eles temem que as grandes poças d'água perto das quadras esportivas sirvam de criadouro do mosquito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário