sábado, 23 de janeiro de 2010

Unfpa pede mais fundos para reduzir mortalidade materna e infantil


Carlos Araújo, da Rádio ONU em Nova Iorque.


Agência da ONU diz que aumento de investimentos poderia reduzir a mortalidade materna em 70% e cortar o número de mortes de recém-nascidos pela metade; mais de 4 milhões de mulheres grávidas e bebés morrem anualmente de complicações ocorridas durante a gravidez ou o parto.
O número de mulheres e bebés que morrem todos os anos durante a gravidez ou o parto nos países pobres poderia ser reduzido drasticamente se os investimentos em planeamento familiar e outros tratamentos associados à gravidez fossem duplicados para cerca de US$ 24,6 mil milhões.
A afirmação consta de um novo relatório publicado esta quinta-feira pelo Fundo da ONU para a População, Unfpa e pelo Instituto Guttmacher.

Benefícios
O estudo indica que o aumento de investimentos poderia reduzir a mortalidade materna em 70% e cortar o número de mortes de recém-nascidos pela metade.
Mais de 4 milhões de mulheres grávidas e bebés morrem anualmente de complicações ocorridas durante a gravidez ou o parto.
A directora-executiva da agência das Nações Unidas, Thoraya Obaid, disse que todos sabem o que deve ser feito e quanto irá custar. Ela afirmou ainda que o mundo sabe que os investimentos necessários são modestos comparados aos benefícios que se seguirão.

Gravidez Indesejada
O relatório mostra que a canalização de fundos significativos tanto para o planeamento familiar como para serviços de atendimento a recém-nascidos evitaria a morte de 400 mil mulheres e 1,6 milhões de bebés.
Esses investimentos também reduzem a gravidez indesejada em mais de 2/3 e diminuem o número de abortos não seguros em cerca de 75%

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