sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sexo faz bem ao coração, indica estudo publicado nos EUA


MASSACHUSETTS - Um estudo publicado esta semana no "American Journal of Cardiology" garante que o sexo não faz bem apenas para o relacionamento. As relações sexuais também ajudam a proteger o coração. No levantamento feito por médicos do New England Research Institutes, homens com uma vida sexual menos ativa tinham uma incidência maior de distúrbios como a disfunção erétil, o colesterol alto e hipertensão. (Leia mais: Ginecologista ensina como lidar a perda de libido)
Segundo a pesquisadora Susan A. Hall, coordenadora do estudo, fazer sexo de duas a três vezes por semana pode ter um efeito protetor para o coração por alguns motivos. Além de poder ser considerado um exercício de intensidade moderada, os hormônios liberados após a ejaculação ajudam a equilibrar uma série de funções metabólicas. Para os pesquisadores, homens com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidam melhor da saúde.
Por outro lado, uma vida sexual pouco ativa pode sinalizar a fase inicial de problemas físicos, em especial os ligados ao sistema cardiovascular, como infartos, derrames e pressão alta. A capacidade de ter relações sexuais pode ser um marcador para a saúde em geral. E dizem que, provavelmente, os homes ativos sexualmente têm relacionamentos íntimos, com parceiros regulares, o que ajuda a reduzir o estresse.
O resultado do estudo mostrou que homens que fazem sexo em média uma vez ao mês têm o dobro dos problemas de saúde dos homens que fazem sexo duas ou mais vezes na semana, independente da idade. Estudos anteriores já demostraram que uma vida sexual pouco ativa pode indicar doenças silenciosas como a diabetes.
A pesquisa, parte do "Massachusetts Male Aging Study", foi feita com 1.165 homens com idade média de 50 anos, sem histórico de doenças no coração no início do estudo. Os participantes foram acompanhados por 16 anos, em média. Para Susan Hall, o estudo é um alerta para os homens.
"A perda da libido masculina e a disfunção erétil costumam estar associadas à fase inicial de algumas doenças crônicas perigosas. Por isso, se o desejo diminuiu, o ideal é procurar um médico para descobrir a causa do problema e receber o tratamento adequado", escreveu a pesquisadora no artigo.


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