domingo, 17 de janeiro de 2010

Prostituição: rede organizada explora travestis adolescentes


RIO - Travestis de 13 a 17 anos são a face menos conhecida da prostituição infantil no país. É o que mostra reportagem de Chico Otavio e Tatiana Farah, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, baseada na dissertação de mestrado do assistente social Alan Loiola, que durante oito meses, circulou por 14 pontos de prostituição frequentados por jovens travestis no Rio.
A reportagem revela que, para debutar no mercado, muitos garotos contam com a ajuda das "madrinhas", como chamam os travestis mais velhos, alguns com passagem pela Europa, que financiam a transformação do corpo dos meninos com implante de cabelos, aplicação de silicone e consumo regular de hormônios femininos.
Parte destas madrinhas ajuda por diletantismo, mas outras agem como cafetinas e exploram os afilhados, obrigando-os a repartir o lucro de jornadas de até seis programas por noite.


O Globo

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