segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Insistência de mãe salva bebê após três médicos dizerem que câncer era resfriado


Os especialistas receitaram gotas nasais para constipação. Mas, na verdade, os sintomas da menina eram de um câncer na traquéia

Apesar de alguns cientistas afirmarem que o instinto materno não existe (a figura da mãe seria construída na convivência com o bebê), a britânica Adelle Wright acredita que foi por causa disso que ela descobriu que sua filha estava com câncer, mesmo depois de três especialistas afirmarem que o que a menina tinha era um resfriado.
Durante férias de família em setembro, na Espanha, Ruby, hoje com 16 meses, adoeceu e seus pais preocupados voltaram para casa. Na primeira ida ao médico, ele diagnosticou um resfriado. Como a menina não melhorava, os seus pais a levaram mais duas vezes ao hospital, os especialistas confirmaram a doença e receitaram gotas nasais, apesar da garota não comer e ter muitas dificuldades para respirar.
Mas a intuição de Adelle disse para ela não desistir. A mãe, então, levou a menina até um hospital em Manchester, Inglaterra. Nessa ocasião, os médicos afirmaram que a garota estava com rabdomiossarcoma, um câncer dos tecidos moles que afeta cerca de 60 crianças por ano no Reino Unido. Por conta disso, um tumor que ocupava cerca de 90% da traquéia de Ruby foi encontrado.
"Os médicos podem ter pensado que éramos pais insistentes, mas eu sabia que algo estava errado. De qualquer maneira, a descoberta foi um choque: em uma semana o diagnóstico passou de apenas um resfriado para um câncer", contou a mãe ao jornal Daily Mirror. Os próprios especialistas disseram que a insistência de Adelle pode ter salvado a vida de Ruby. Desde a descoberta da doença, a menina já operou três vezes e agora passa por quimioterapia.


Crescer

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