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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
‘Melhor presente’, diz mãe de bebê resgatado na Baixada Fluminense
Arthur estava desaparecido desde domingo (12); criança passa bem.
Segundo a polícia, ele foi encontrado numa casa, em Duque de Caxias.
Após mais de 24 horas de espera, Rejane Pereira de Oliveira Ribeiro reencontrou, na noite desta segunda-feira (13), o filho Arthur, de 7 meses, que estava desaparecido desde domingo (12), em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Para a dona de casa, o Natal chegou mais cedo: “Melhor presente”, disse Rejane, já com o filho no colo.
O pequeno Arthur foi encontrado por agentes da 54ª DP (Belford Roxo). Os investigadores seguiram pistas fornecidas por vizinhos e amigos de Rejane e conseguiram resgatar o bebê da casa de uma mulher, que foi detida, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. O menino passa bem.
Arthur foi levado no domingo (12) de uma região pobre do município de Belford Roxo. A mãe foi iludida pela oferta de que poderia ser beneficiada por um programa social. Segundo a polícia, uma mulher se dizendo assistente social andou dias pela região com o pretexto de cadastrar famílias pobres com crianças pequenas. Ela localizou Rejane e o filho.
No domingo, Rejane seguia com a falsa assistente social, quando encontrou com uma outra mulher no ponto de ônibus: “Falaram que iriam me cadastrar para ‘mim’ receber um salário do governo por mês”, contou Rejane Pereira.
No entanto, no meio do caminho, ela encontrou com outra mulher, que perguntou sobre os documentos e pediu então para Rejane voltar para pegá-los. Ela voltou e a mulher ficou com a criança no colo, e desapareceu. “Quando eu fui em casa e voltei meu filhinho não estava mais lá”, completou a mãe.
Outros suspeitos
Os policiais ainda não localizaram a outra mulher que sequestrou o garoto. As investigações vão continuar em Belford Roxo e em Duque de Caxias: "Nós temos em torno de três pessoas já identificadas e devidamente qualificadas nesse fato lamentável. Isso é sequestro, com certeza", afirmou o delegado Marcos Peralta, responsável pelo caso.
Desde domingo, a polícia fez diligências e levou suspeitos para a delegacia. De acordo com a polícia, a mulher que contatou Rejane já foi presa, mas pouco pôde esclarecer sobre o paradeiro da criança. Praticamente todas as equipes da 54ª DP foram envolvidas na investigação.
"Essa daí (suspeita presa) já vi passar umas três vezes na minha rua, mas só agora que ela me procurou. Ela chegou falando que cadastra as pessoas com salário do governo e perguntou se eu precisava de roupinha eu disse que sim. Ela estava me marcando já. Aí quando foi ontem, fez essa palhaçada comigo, me enganou", contou Rejane.
G1
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