A psicóloga Renata Novaes Pinto, 44, cuidava de um paciente que, durante o tratamento, desfez o seu casamento. A ex-mulher teria chegado à conclusão de que tinha sido a psicóloga, com suas orientações, a responsável pela separação. Então ela, por vingança, encomendou a morte de Renata.
Essa hipótese, para a polícia, é, até agora, a mais convincente sobre o assassinato da psicóloga no dia 6 de novembro do ano passado, pela manhã.
Renata (foto), após ter deixado seus quatro filhos na escola, voltou para sua casa para pegar o carro do marido porque o Fiesta dela não poderia circular naquele dia a partir das 7h por causa do rodízio. Quando ela saia do seu carro, um homem de capacete lhe deu três tiros na cabeça e fugiu na garupa de um motoqueiro.
A polícia prendeu quatro suspeitos: o ex-sargento da PM e detetive particular Claudemir Macário dos Santos, 57, José Neudes Rodrigues do Prado, Claudemir Rossi Marques, 29, e João Nilton da Silva Moreira, 32.
Santos teria recebido R$ 10 mil da mandante do crime. Ele deu o “serviço” ao Prado, e este passou a encomenda para Marques e Moreira.
Marques, que confessou ter recebido R$ 2.000, teria sido o autor dos disparos, segundo a polícia, e Moreira foi o motoqueiro que deu carona para a fuga.
A polícia está à procura da ex-mulher do paciente e deverá prendê-la a qualquer momento.
Inicialmente, os policiais acreditavam que a encomenda do assassinato teria sido feita por um ex-marido de uma paciente, mas agora os indícios apontam para uma ex-mulher. As informações são da Folha e do Estadão.
Renata era professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Na clínica da universidade ela dava atendimento a pacientes em fase terminal de câncer.
Fonte: Blog do jornalista Paulo Lopes
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