quinta-feira, 9 de julho de 2009

Saiba como prevenir crises de rinite em época de tempo seco


De cada quatro pessoas, uma sofre com a doença no país.
Ar seco aumenta quantidade de poluentes e resseca a mucosa nasal.

Embora ataquem o ano inteiro, é no inverno que as doenças respiratórias aparecem com maior intensidade. O ar seco aumenta a quantidade de poluentes em suspensão e resseca a mucosa nasal. Quando a temperatura cai, saem dos armários mantas, paletós e outros agasalhos que estavam guardados havia meses.
Uma pesquisa feita em oito países de América Latina mostra que a rinite alérgica compromete a qualidade de vida de muita gente. No Brasil, uma em cada quatro pessoas sofre com a doença. Aqui, 57% dos entrevistados usam algum tipo de medicamento para combater a rinite. Mas os médicos orientam que alguns cuidados simples, dentro de casa, também podem ser eficientes para evitar espirros e outros sintomas desagradáveis.
O fotógrafo Ernani costuma enfrentar crises de rinite alérgica em seu estúdio. “Você se sente mal no dia a dia. Não dá para trabalhar bem”.
“Espirro muito, me dá bronquite asmática, tenho que fazer nebulização”, comenta a servente Fabiana Fernandes.
Na casa de Patrícia, ela, o marido e os trigêmeos têm rinite alérgica. Além da hereditariedade, contribuem para as crises fatores ambientais como exposição à poeira, mofo, fungos e pêlos de animais: “Eu forro colchão, travesseiro, não tem cortina nos quartos das crianças, não tem tapete, ficamos sempre observando para dar uma qualidade de vida melhor para as crianças”.
“Não ter muitos brinquedos em quarto de criança, para evitar acúmulo de poeira. Uma dica muito importante é o paciente retirar [do armário] os agasalhos na época do inverno e procurar lavar sempre, colocar no sol e guardar em sacos plásticos”, afirma a médica Andréa Cvaigman.
Na hora da limpeza, sai a vassoura e entra um pano úmido. Cartão vermelho também para substâncias muito perfumadas. Sinal verde para álcool, sabão de coco, detergente neutro e produtos sem cloro.
“Isso é para vida toda. É uma reeducação. No momento em que o paciente se reeduca e aprende que é fácil, ele vai ter uma qualidade de vida muito melhor”, finaliza a médica Andréa Cvaigman.

fonte: G1

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