quarta-feira, 10 de março de 2010

Aspectos Psicológicos do casal Nardoni

Esta foto estampou jornais do país inteiro. Incrédulos, não acreditávamos na frieza do pai ao conversar com um policial logo após ter tido no hospital a notícia da morte de sua filha de 5 anos. Filha que ele dizia amar.
As reações dele logo causaram desconfiança estre os policiais envolvidos nas investigações. Dra Renata Pontes, encarregada do inquérito contou, surpresa, que ao chegar na delegacia na madrugada do crime para prestar depoimento Alexandre comentou "Olha, eu vou sair na Globo" Mais infeliz que esta frase somente a outra, dita por ele ao advogado na quarta-feira após o crime. Segundo um especialista em leitura labial da Rede Record ele teria dito "Acho que dá pra sair dessa sim. Acho que dá. Por que não?”.
Um dos argumentos da defesa do casal é que eles não teriam perfil psicológico de pessoas que cometem este tipo de crime, pois viviam uma vida normal, harmoniosa.
Conforme podemos ver nas análises de profissionais da área que transcrevemos aqui e até se formos nos basear nas nossas experiências de vida iremos concluir que não são apenas aquelas pessoas classificadas como psicopatas que podem cometer crimes.
Muitas vezes, pessoas com histórico de violência, agressividade, imaturidade e descontrole, quando não tratadas, chegam ao extremo de provocar uma tragédia.
Neste caso, basta a análise dos depoimentos de ambos para verificarmos que as coisas não iam nada bem.
Nas palavras de uma especialista:
“Pode até ser que um membro da dupla esteja mais estruturado, mais saudável, mas com o tempo costuma ocorrer uma DEGENERAÇÃO paulatina, existindo o risco de contágio neurótico.
Nesse ponto dilemático, o perigo ronda o casal e está configurado o “veneno”, a "força agressiva" que pode ser desferida, também, contra uma terceira pessoa…”

Vejamos trechos dos depoimentos onde tal força agressiva fica ameaçadoramente clara:


Ciúme:


Violência:


Descontrole emocional:


Anna Jatobá era uma pessoa dependente, carente, mimada. Veio de uma relação conturbada com seus pais e passou a uma relação turbulenta com o marido. Abaixo trazemos trechos do depoimento dela quando ela conta de uma briga que teve com o pai e admite ter feito um Boletim de Ocorrência contra ele por agressão, mesmo sabendo que tal fato não existiu.


Controladora, revoltava-se com os relatos das ex-colegas de faculdades sobre supostas traições do marido. Sentia-se insegura e via na mãe de Isabella uma ameaça ao seu relacionamento. Talvez se sentisse inferiorizada por ter abandonado a faculdade e estar aos 24 anos presa em casa com duas crianças sob sua responsabilidade.


Vejam como Alexandre se refere à esposa durante o depoimento. Especialistas consideram que este fato inconsciente demonstra que para ele Anna Jatobá estava em um patamar inferior. Ana Carolina foi a namorada, mãe de Isabella. A esposa era a Jatobá;


Alexandre, por sua vez, também era uma pessoa imatura e dependente do pai. Aos 30 anos não conseguia sustentar a própria família. Vivia de mesada. Trabalhava alguns dias na semana. Teve uma loja que faliu. Tem histórico de ter emitido 75 cheques sem fundo. Mas nada disto nos levaria a crer na sua culpa.
Talvez o primeiro grande indício que tenha feito todos nós pararmos pra concluir que foram eles tenha sido a ausência de telefonema para o resgate logo após a queda de Isabella.
Com o sigilo telefônico do apartamento do casal quebrado, descobriu-se que primeiro ligaram para os pais de Jatobá e depois para os pais de Alexandre. Nada mais.


blog do Caso Isabella Oliveira Nardoni

Postado por carmen às 13:07

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Verbratec© Desktop.