quarta-feira, 1 de julho de 2009

Médico brasileiro ganha prêmio por pesquisas sobre esquizofrenia e Mal de Alzheimer

RIO - Descobrir a cura de doenças neurológicas que afligem parte da população mundial é o projeto de vida do psiquiatra Wagner Gattaz, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que acaba de receber um prêmio da World Federation of the Societies of Biological Psychiatry por sua contribuição para a ciência. O objetivo de Gattaz é encontrar as possíveis causas, e assim a cura, de duas doenças que, juntas, afetam mais de 4 milhões de brasileiros: a esquizofrenia e o Mal de Alzheimer.

- O que quero é descobrir como fazer o paciente de esquizofrenia ou Alzheimer viver sem sintomas, o que para mim é o equivalente a um tipo de cura, ou até mesmo prevenir as doenças através da interrupção dos mecanismos que podem provocar os distúrbios muito antes deles acontecerem - explica Gattaz.
Atualmente, o psiquiatra está trabalhando nos efeitos do lítio na prevenção do Alzheimer, uma das doenças degenerativas mais comuns nos idosos no Brasil e no mundo. A doença afeta até 50% das pessoas acima dos 80 anos e até agora não tem cura ou prevenção.
- Estudos com lítio tem se mostrado promissores, mas ainda é preciso testar a droga com grupos maiores de idosos. Se os testes derem certo, podemos ter em breve uma nova forma de tratar a doença. Com os avanços da ciência e a tecnologia cada vez mais rápidos, acredito que em um futuro próximo o tratamento para várias doenças neurológicas será cada vez mais eficaz.
Sobre a esquizofrenia, o médico nota que os avanços foram muitos nos últimos anos e que os pacientes estão conseguindo ficar cada vez mais tempo sem manifestar os sintomas característicos do quadro.
- Sem dúvida, o tratamento da esquizofrenia tem mudado de forma marcante. Temos boas alternativas de medicação, que causam poucos efeitos colaterais e permitem que o paciente tenha uma vida normal. Infelizmente, o maior problema no Brasil ainda é o diagnóstico, que costuma ser muito demorado, e no tratamento de pacientes mais graves, como os psicóticos - afirma Gattaz.


O Globo On Line

3 comentários:

  1. Isso é uma treta, eu tenho esquizofrenia e tomo a medicação todos os dias , incluindo invega, e tenho uma vida de porcaria , não tenho vida normal nenhuma !! tou farta , falam à toa esses médicos quero a cura completa não quero passar o resto da vida à base de comprimidos e injecções , já ando assim desde os 13 anos , tou uma completa criança dependente pra tudo etc e já tenho 27, usem o dinheiro que vos dão para curar isto em vez de pra fazerem mais comprimidos pra encher os bolsos às farmacêuticas!!!

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  2. Todas as pessoas da minha idade já tão "orientadas" na vida e eu nem carta de condução , nem filhos nem nada pra não lhes passar a doença por causa da componente hereditária e pra não os fazer ter uma mãe assim mesmo que eles tivessem a sorte de não sairem doentes! As farmacêuticas brincam com a vida das pessoas só interessadas no LUCRO !!!

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    1. Note-se que quando digo as farmacêuticas estou-me a referir À INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MUNDIAL !!

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