quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vídeo de cão sendo agredido gera polêmica na internet e mobilização no Litoral Norte


Polícia já identificou agressores e responsável pela gravação

Imagens de violências contra um cachorro no litoral gaúcho provocaram revolta de internautas no microblog Twitter. O vídeo mostra o cão sendo agredido por dois jovens entre 19 e 21 anos até a morte no balneário de Quintão. As imagens, segundo a polícia, foram produzidas no dia 20 de junho e postadas no site Youtube dois dias depois. Ontem, o vídeo foi retirado do site de repositório de vídeos por quebra das regras de postagem. Mas ainda é possível assistir às imagens neste outro site, que exige cadastro.
A questão acabou virando um caso de polícia, após uma série de ligações recebidas na quarta-feira de manhã pelo posto policial de Quintão. Segundo o delegado de Pinhal e do posto de Quintão, Peterson da Silva Benites, moradores ligaram para denunciar que os agressores seriam moradores do balneário.
Como a cidade é pequena, horas depois a polícia já tinha os nomes dos três dos indivíduos que participaram da agressão: os responsáveis pelas pancadas e o que filmava. Eles prestaram depoimento ontem mesmo durante a tarde. A pessoa que postou o vídeo na internet ainda não foi localizada.
Os três indicaram o local onde o animal e o objeto da agressão (um pedaço de pau) foram deixados. O cachorro já foi enterrado. Segundo o delegado, está prevista pena de três meses a um ano de detenção para crime de crueldade e maus tratos contra animais. A pena pode ser ampliada para até um ano e quatro meses pelo fato de a agressão ter provocado a morte do cachorro.
Na semana que vem, o delegado pretende remeter os resultados da investigação para o Ministério Público. — Em nenhum momento eles negaram. Deram uma outra justificativa, de que o animal teria atacado galinhas.
No Twitter, a agressão foi o assunto da semana: foi criada uma campanha contra a pessoa que publicou o vídeo no Youtube. Os internautas também se mobilizaram para pressionar por punição aos responsáveis fazendo denúncias através do twitter e do e-mail da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WPSA) no
Brasil.


ZEROHORA.COM

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