quarta-feira, 1 de julho de 2009

Rio ganha centros contra as drogas

Unidades vão tratar usuários de crack, álcool e outros entorpecentes

Rio - A expansão do consumo de drogas como crack, álcool, solventes e cocaína, principalmente entre jovens e adolescentes, levou o Ministério da Saúde a lançar ontem o “plano de emergência para combate ao uso nocivo de álcool e drogas”. O objetivo prioritário é o atendimento de 12 mil usuários de crack, de acordo com o governo federal. No Rio, serão abertos 11 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e 329 leitos de referência para o tratamento de problemas relacionados ao álcool e drogas.
Para isso, R$117,3 milhões serão investidos em prevenção e tratamento em todo País.
“Infelizmente, o consumo de algumas drogas atinge de forma predominante crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Este plano está voltado exatamente para atacar esses problemas”, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que trabalha em parceria com o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos.
Segundo o ministério, os 11 CAPS do estado serão instalados em dez cidades: Rio, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos, Petrópolis e Volta Redonda. Em todo País serão 92 novos CAPS.
As ações são direcionadas aos 100 maiores municípios brasileiros — com mais de 250 mil habitantes — e a oito de fronteira, totalizando 108 municípios. Essas cidades somam 77,6 milhões de habitantes — 41,2% da população nacional.

Prefeitura: Rio tem 32 ‘cracolândias’

O Rio tem 32 ‘cracolândias’, segundo mapeamento feito pela prefeitura, divulgado em maio por O DIA. Nove delas ficam no Centro, cinco em Bonsucesso e, empatados com quatro pontos de venda da droga, estão Madureira e Engenho Novo. No mapa, também são citadas ‘cracolândias’ em Deodoro, Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Jacarepaguá, Vila Isabel, Copacabana e Catete.
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, 500 crianças e adolescentes viciados em crack perambulam pelo Rio. A explosão da droga na cidade gerou problema alarmante: a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis e Aids entre menores de idade.

PÂMELA OLIVEIRA
RIO DE JANEIRO


O DIA ONLINE

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