RIO - O Disque-Denúncia apresentou nesta terça-feira o cartaz da procuradora aposentada Vera Lúcia Sant'Anna Gomes, que se encontra foragida desde quarta-feira, quando foi decretado o seu mandado prisão preventiva . Ela é acusada de torturar uma criança de dois anos e 10 meses que pretendia adotar. Neste caso, não há recompensa para informações que levem a polícia ao paradeiro da foragida.
O telefone do Disque-Denúncia é 2253-1177. O anonimato é garantido.
Na segunda-feira, a desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou o pedido de liminar para garantir liberdade provisória de Vera Lúcia. O advogado Jair Leite Pereira informou que Vera Lúcia vai esperar o julgamento do mérito do pedido de liberdade provisória - o que deve ocorrer em cerca de 12 dias - para se entregar. Na semana passada, ele dissera que aguardava apenas o julgamento da liminar.
De acordo com a desembargadora, o fato de a procuradora ter desaparecido, sem qualquer informação ao juízo, demonstrou que ela está disposta a desafiar uma ordem judicial. Para a magistrada, "se motivos não houvesse para decretação da custódia preventiva, agora há, pois demonstrou verdadeiro desprezo pela Lei e pelas decisões judiciais o que, na condição de Procuradora de Justiça aposentada, tendo integrado por anos a Nobre e séria instituição do Ministério Público, mostra-se intolerável, sendo, data venia, a paciente imerecedora de qualquer mercê", escreveu a desembargadora, que lembrou ainda que o Ministério Público atribui a Vera Lúcia a prática de crime de natureza hedionda, "o que exige cautela na manutenção da liberdade do agente que o comete".
O Globo
Na segunda-feira, a desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou o pedido de liminar para garantir liberdade provisória de Vera Lúcia. O advogado Jair Leite Pereira informou que Vera Lúcia vai esperar o julgamento do mérito do pedido de liberdade provisória - o que deve ocorrer em cerca de 12 dias - para se entregar. Na semana passada, ele dissera que aguardava apenas o julgamento da liminar.
De acordo com a desembargadora, o fato de a procuradora ter desaparecido, sem qualquer informação ao juízo, demonstrou que ela está disposta a desafiar uma ordem judicial. Para a magistrada, "se motivos não houvesse para decretação da custódia preventiva, agora há, pois demonstrou verdadeiro desprezo pela Lei e pelas decisões judiciais o que, na condição de Procuradora de Justiça aposentada, tendo integrado por anos a Nobre e séria instituição do Ministério Público, mostra-se intolerável, sendo, data venia, a paciente imerecedora de qualquer mercê", escreveu a desembargadora, que lembrou ainda que o Ministério Público atribui a Vera Lúcia a prática de crime de natureza hedionda, "o que exige cautela na manutenção da liberdade do agente que o comete".
O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário