sábado, 15 de maio de 2010

Roger atribui acusações de abuso a pacientes frustradas


Ao depor na sexta (7) à juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, o especialista em fertilização in vitro Roger Abdelmassih, 66, atribuiu as acusações contra ele de assédio sexual a pacientes que ficaram frustradas com o tratamento de sua clínica porque não tiveram filhos.
Ele também se colocou como vítima de uma campanha promovida pela imprensa para denegri-lo.
O médico falou por mais de três horas acompanhado pelos seus advogados Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do primeiro mandato do presidente Lula, e José Luís de Oliveira.
Bastos foi contratado para reforçar a defesa do médico em agosto do ano passado, quando as primeiras acusações de ex-pacientes já repercutiam na imprensa.
Mas, a rigor, não houve nenhuma mudança na linha de defesa. O que Abdelmassih disse à juíza é a mesma coisa que ele já dizia em janeiro de 2009.
Ele repetiu, por exemplo, que as acusações de assédio se devem, em alguns casos, ao efeito colateral do anestésico propofol que leva pacientes a ter alucinações com conotação sexual.
A diferença é que agora, conforme este blog apurou, o médico apresentou sua argumentação com humildade. Ele chorou diante da juíza, disse que está pobre e que deixará a medicina (na verdade, ele está sendo obrigado a fazê-lo).
No começo do ano passado ele disse que levaria à Justiça um “caminhão de pacientes bonitas” para provar a inocência dele.
Kenarik anunciará a sua sentença daqui a 30 dias, após ter vencido o prazo de lei à defesa e à acusação.
Para o Ministério Público, a sentença será de condenação.


Um comentário:

  1. Essa técnica de réu chorar parece estar virando moda, mas não colocou com os Nardoni e não vai colar com esse senhor estuprador.
    Sua liberdade está chegando ao fim, liberdade essa que nunca deveria ter tido.

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