Uma vala comum, supostamente contendo os corpos de cerca de 250 albaneses de Kosovo, foi encontrada na Sérvia - informou à BBC a promotoria do tribunal que investiga crimes de guerra no país.
Segundo a promotoria, a informação teria vindo da missão policial da União Europeia em Kosovo (Eulex) e a Sérvia estaria enviando investigadores ao local.
Acredita-se que as vítimas teriam sido mortas durante o conflito de 1998-1999, quando forças sérvias combateram rebeldes de etnia albanesa de Kosovo que lutavam pela independência da então província sérvia.
A vala está localizada na cidade de Raska, perto da fronteira com Kosovo, que declarou independência em 2008.
Há algum tempo se suspeitava da existência de uma vala comum na região. Dois anos atrás, investigadores fizeram buscas no local, sem sucesso.
O escritório da promotoria do tribunal que investiga os crimes cometidos durante o conflito disse que serão necessários vários dias até que os corpos possam ser exumados.
Desaparecidos
Não é a primeira vez que valas comuns com corpos de vítimas do conflito são encontradas na Sérvia.
Em 2001, restos mortais de mais de 800 albaneses de Kosovo foram encontrados espalhados por vários locais na Sérvia, incluindo quartéis de polícia.
Os cadáveres foram transportados de Kosovo para a Sérvia antes do início, em 1999, de uma série de bombardeios pelas forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que acabaram forçando a retirada das tropas sérvias da região.
Segundo o correspondente da BBC em Belgrado, Mark Lowen, ainda há 1.200 pessoas desaparecidas desde o período do conflito.
Recentemente, uma vala contendo restos mortais de mais de vinte sérvios foi encontrada em um vilarejo no oeste de Kosovo. Acredita-se que eles teriam sido mortos por rebeldes do ELK, o Exército para a Libertação de Kosovo.
Pesquisadores na Sérvia e em Kosovo dizem que mais de 11 mil pessoas morreram no conflito de Kosovo, a maioria delas de origem étnica albanesa, mas pelo menos 2,3 mil sérvios.
Após o bombardeio da Otan, a área foi colocada sob controle da ONU.
Em 2008, Kosovo declarou sua independência de forma unilateral em relação à Sérvia. A medida contou com o apoio dos Estados Unidos e de mais de 50 países ocidentais, mas várias nações, entre elas a China e a Rússia, ainda afirmam que Kosovo é uma província sérvia.
Os albaneses representam 90% dos 2 milhões de habitantes de Kosovo, e os sérvios não reconhecem a independência do território.
Governos mais recentes da Sérvia, interessados em que o país se integre à União Europeia, tem se mostrado mais dispostos a colaborar com o Ocidente.
Mas a UE disse que só estará disposta a iniciar negociações sobre uma integração da Sérvia quando dois suspeitos de crimes de guerra ainda foragidos - entre eles, o ex-comandante militar bósnio-sérvio Ratko Mladic - tiverem sido capturados.
Em 1999, quatro policiais sérvios foram condenados pela morte de 50 civis albaneses em Kosovo.
Um ex-chefe da polícia sérvia, Vlastimir Djordjevic, está sendo julgado no Tribunal Criminal Internacional para a Antiga Iugoslávia, em Haia, por seu suposto envolvimento na morte de centenas de albaneses e outros crimes.
Segundo a promotoria, a informação teria vindo da missão policial da União Europeia em Kosovo (Eulex) e a Sérvia estaria enviando investigadores ao local.
Acredita-se que as vítimas teriam sido mortas durante o conflito de 1998-1999, quando forças sérvias combateram rebeldes de etnia albanesa de Kosovo que lutavam pela independência da então província sérvia.
A vala está localizada na cidade de Raska, perto da fronteira com Kosovo, que declarou independência em 2008.
Há algum tempo se suspeitava da existência de uma vala comum na região. Dois anos atrás, investigadores fizeram buscas no local, sem sucesso.
O escritório da promotoria do tribunal que investiga os crimes cometidos durante o conflito disse que serão necessários vários dias até que os corpos possam ser exumados.
Desaparecidos
Não é a primeira vez que valas comuns com corpos de vítimas do conflito são encontradas na Sérvia.
Em 2001, restos mortais de mais de 800 albaneses de Kosovo foram encontrados espalhados por vários locais na Sérvia, incluindo quartéis de polícia.
Os cadáveres foram transportados de Kosovo para a Sérvia antes do início, em 1999, de uma série de bombardeios pelas forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que acabaram forçando a retirada das tropas sérvias da região.
Segundo o correspondente da BBC em Belgrado, Mark Lowen, ainda há 1.200 pessoas desaparecidas desde o período do conflito.
Recentemente, uma vala contendo restos mortais de mais de vinte sérvios foi encontrada em um vilarejo no oeste de Kosovo. Acredita-se que eles teriam sido mortos por rebeldes do ELK, o Exército para a Libertação de Kosovo.
Pesquisadores na Sérvia e em Kosovo dizem que mais de 11 mil pessoas morreram no conflito de Kosovo, a maioria delas de origem étnica albanesa, mas pelo menos 2,3 mil sérvios.
Após o bombardeio da Otan, a área foi colocada sob controle da ONU.
Em 2008, Kosovo declarou sua independência de forma unilateral em relação à Sérvia. A medida contou com o apoio dos Estados Unidos e de mais de 50 países ocidentais, mas várias nações, entre elas a China e a Rússia, ainda afirmam que Kosovo é uma província sérvia.
Os albaneses representam 90% dos 2 milhões de habitantes de Kosovo, e os sérvios não reconhecem a independência do território.
Governos mais recentes da Sérvia, interessados em que o país se integre à União Europeia, tem se mostrado mais dispostos a colaborar com o Ocidente.
Mas a UE disse que só estará disposta a iniciar negociações sobre uma integração da Sérvia quando dois suspeitos de crimes de guerra ainda foragidos - entre eles, o ex-comandante militar bósnio-sérvio Ratko Mladic - tiverem sido capturados.
Em 1999, quatro policiais sérvios foram condenados pela morte de 50 civis albaneses em Kosovo.
Um ex-chefe da polícia sérvia, Vlastimir Djordjevic, está sendo julgado no Tribunal Criminal Internacional para a Antiga Iugoslávia, em Haia, por seu suposto envolvimento na morte de centenas de albaneses e outros crimes.
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