Carlos Augusto chegou a tomar o líquido e se sentiu mal, passando cerca de 5 horas em uma unidade de saúde
A história do taxista Carlos Augusto Fagundes, de 39 anos, que encontrou um suposto sapo morto no interior de uma garrafa de vidro de Coca Cola na tarde de ontem (11) repercutiu nesta quarta-feira (12). Ainda na terça-feira (11), ao registrar um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial, situado no bairro do Tabuleiro do Martins, o taxista recebeu a orientação para procurar a Delegacia de Rio Largo e solicitar a abertura do inquérito.
De acordo com Carlos Augusto, ao chegar à delegacia, acompanhado de seu amigo Remi Tertulino, ele foi orientado pelo chefe de operações Arnaldo Oliveira a procurar o Ministério Público Estadual para fazer a denúncia, já que ele tinha o boletim de ocorrência. Cerca de 10 minutos depois, chegaram à delegacia um representante da Coca Cola, o advogado e um segurança da empresa. Segundo o taxista, os funcionários queriam levar a garrafa para análise, mas ele não permitiu. Por conta disso, eles tiraram foto e registraram o número do lote para descobrir onde o produto foi fabricado.
Ao seguir as orientações do chefe de operações, Carlos foi informado de que não havia mais expediente para casos como o dele àquela hora na representação do Ministério Público em Rio Largo (início da tarde desta quarta-feira), e então voltou para Maceió com o amigo.
“Só o que nós queremos é que alguém faça a inspeção na garrafa e comprove que realmente tem um sapo nela. Cada um nos manda ir pra um lugar diferente, mas ninguém toma uma providência”, declara Remi Tertulino, amigo de Carlos Augusto.
O próximo passo de Carlos foi procurar a Vigilância Sanitária, que informou que a perícia não poderia ser feita porque a garrafa tinha sido aberta. "Como eu não ia abrir a garrafa se eu ia beber? É uma coisa lógica, é claro que eu iria abrir, até porque eu só percebi que tinha alguma coisa errada por conta do gosto", afirma o taxista.
Como a Vigilância Sanitária não tomou nenhuma providência, Carlos procurou a Secretaria de Estado de Saúde, que indicou uma pessoa para ir até Rio Largo, colher os depoimentos do chefe de operaçaões e do proprietário da padaria para que um laudo fosse feito. Com esse laudo em mãos, a advogada do taxista entrará com um pedido de instauração de inquérito e, em seguida, com um processo contra a Coca Cola.
O taxista Carlos Augusto deu entrada no mini-pronto socorro do Tabuleiro às 17:15 de ontem (11) e saiu às 22h, permanecendo durante esse tempo em observação e tomando soro. O advogado da Coca Cola, de nome não registrado pelo taxista, informou que deve entrar em contato com ele ainda nesta quarta-feira.
Entenda o caso
Um taxista identificado como Carlos Augusto Fagundes da Silva, de 39 anos, relatou um fato mais que inusitado na tarde desta terça-feira (11), a policiais do 5º Distrito Policial, situado na Avenida Santana, no Conjunto Cleto Marquez Luz, bairro tabuleiro do Martins, em Maceió. Segundo relato aos agentes de plantão, o homem teria levado um grande susto ao comprar um refrigerante de cola - engarrafado em pequena embalagem de vidro (290 ml) - em uma panificação situada no município de Rio Largo, na Grande Maceió. Tudo porque o taxista, que tem como ponto a aeroporto internacional Zumbi dos Palmares, encontrou, no interior da garrafa, um suposto sapo morto e já em estado de decomposição.
"Ele nos contou que logo estranhou, no primeiro gole, o gosto azedo do refrigerante. Foi quando ele olhou para o interior da garrafa e avistou o anfíbio", contou um agente de plantão no 5º DP, onde o taxista começou a passar mal, sentindo-se tonto, sendo encaminhado ao mini-pronto socorro do Tabuleiro.
Depois de confeccionado o Boletim de Ocorrência na Distrital, o taxista deverá se deslocar, segundo os policiais, até a Delegacia de Rio Largo, onde o delegado responsável irá autorizar requerimento à equipe do Instituto de Criminalística, a fim de que este proceda investigação no estabelecimento comercial.
O taxista também informou aos policiais que irá provocar a Vigilância Sanitária, para que também se averigue as condições de funcionamento da Panificação Brasil.
A reportagem da Gazetaweb tentou entrar em contato com a assessoria da Coca Cola, mas não foi atendida.
A história do taxista Carlos Augusto Fagundes, de 39 anos, que encontrou um suposto sapo morto no interior de uma garrafa de vidro de Coca Cola na tarde de ontem (11) repercutiu nesta quarta-feira (12). Ainda na terça-feira (11), ao registrar um boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial, situado no bairro do Tabuleiro do Martins, o taxista recebeu a orientação para procurar a Delegacia de Rio Largo e solicitar a abertura do inquérito.
De acordo com Carlos Augusto, ao chegar à delegacia, acompanhado de seu amigo Remi Tertulino, ele foi orientado pelo chefe de operações Arnaldo Oliveira a procurar o Ministério Público Estadual para fazer a denúncia, já que ele tinha o boletim de ocorrência. Cerca de 10 minutos depois, chegaram à delegacia um representante da Coca Cola, o advogado e um segurança da empresa. Segundo o taxista, os funcionários queriam levar a garrafa para análise, mas ele não permitiu. Por conta disso, eles tiraram foto e registraram o número do lote para descobrir onde o produto foi fabricado.
Ao seguir as orientações do chefe de operações, Carlos foi informado de que não havia mais expediente para casos como o dele àquela hora na representação do Ministério Público em Rio Largo (início da tarde desta quarta-feira), e então voltou para Maceió com o amigo.
“Só o que nós queremos é que alguém faça a inspeção na garrafa e comprove que realmente tem um sapo nela. Cada um nos manda ir pra um lugar diferente, mas ninguém toma uma providência”, declara Remi Tertulino, amigo de Carlos Augusto.
O próximo passo de Carlos foi procurar a Vigilância Sanitária, que informou que a perícia não poderia ser feita porque a garrafa tinha sido aberta. "Como eu não ia abrir a garrafa se eu ia beber? É uma coisa lógica, é claro que eu iria abrir, até porque eu só percebi que tinha alguma coisa errada por conta do gosto", afirma o taxista.
Como a Vigilância Sanitária não tomou nenhuma providência, Carlos procurou a Secretaria de Estado de Saúde, que indicou uma pessoa para ir até Rio Largo, colher os depoimentos do chefe de operaçaões e do proprietário da padaria para que um laudo fosse feito. Com esse laudo em mãos, a advogada do taxista entrará com um pedido de instauração de inquérito e, em seguida, com um processo contra a Coca Cola.
O taxista Carlos Augusto deu entrada no mini-pronto socorro do Tabuleiro às 17:15 de ontem (11) e saiu às 22h, permanecendo durante esse tempo em observação e tomando soro. O advogado da Coca Cola, de nome não registrado pelo taxista, informou que deve entrar em contato com ele ainda nesta quarta-feira.
Entenda o caso
Um taxista identificado como Carlos Augusto Fagundes da Silva, de 39 anos, relatou um fato mais que inusitado na tarde desta terça-feira (11), a policiais do 5º Distrito Policial, situado na Avenida Santana, no Conjunto Cleto Marquez Luz, bairro tabuleiro do Martins, em Maceió. Segundo relato aos agentes de plantão, o homem teria levado um grande susto ao comprar um refrigerante de cola - engarrafado em pequena embalagem de vidro (290 ml) - em uma panificação situada no município de Rio Largo, na Grande Maceió. Tudo porque o taxista, que tem como ponto a aeroporto internacional Zumbi dos Palmares, encontrou, no interior da garrafa, um suposto sapo morto e já em estado de decomposição.
"Ele nos contou que logo estranhou, no primeiro gole, o gosto azedo do refrigerante. Foi quando ele olhou para o interior da garrafa e avistou o anfíbio", contou um agente de plantão no 5º DP, onde o taxista começou a passar mal, sentindo-se tonto, sendo encaminhado ao mini-pronto socorro do Tabuleiro.
Depois de confeccionado o Boletim de Ocorrência na Distrital, o taxista deverá se deslocar, segundo os policiais, até a Delegacia de Rio Largo, onde o delegado responsável irá autorizar requerimento à equipe do Instituto de Criminalística, a fim de que este proceda investigação no estabelecimento comercial.
O taxista também informou aos policiais que irá provocar a Vigilância Sanitária, para que também se averigue as condições de funcionamento da Panificação Brasil.
A reportagem da Gazetaweb tentou entrar em contato com a assessoria da Coca Cola, mas não foi atendida.
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