TRÍPOLI e JOHHANESBURGO - Um menino holandês de 10 anos sobreviveu a um acidente com um avião que levava 104 pessoas a bordo, nesta quarta-feira, na Líbia. Até o momento, 96 corpos de vítimas foram encontrados, mas o ministro dos Transportes da Líbia, Mohammed Ali Zaidan, já informou que o garoto é o único sobrevivente. O acidente teria acontecido durante o pouso no aeroporto de Trípoli, capital líbia, que estava previsto para as 6h10m (1h10m no horário de Brasília). O Airbus A330-200 da companhia aérea líbia Afriqiyah Airways havia decolado de Johannesburgo, na África do Sul. O destino final do voo era o aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido.
De acordo com o ministro dos Transportes líbio, o estado de saúde do sobrevivente é bom. Ele foi levado para um hospital, mas não corre risco de morrer. Segundo o primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenende, havia muitos holandeses a bordo do avião. A Afriqiyah Airways não divulgou informações sobre vítimas ou sobreviventes e nem a lista com os nomes de passageiros e tripulantes.
"A Afriqiyah Airways anuncia que nosso voo 8u771 sofreu um acidente durante sua aterrissagem no aeroporto internacional de Trípoli", diz a nota da companhia aérea em seu site. "Nossa informação é que 93 passageiros e 11 tripulantes estavam a bordo. As autoridades competentes estão encarregadas pela missão de busca e resgate", acrescenta o comunicado da empresa aérea.
Ainda não há informações sobre o que pode ter causado o desastre. As condições climáticas em Trípoli eram boas, com visibilidade de quase 5 quilômetros e ventos de cerca de 4,8 quilômetros por hora. Segundo o porta-voz da agência de segurança aérea europeia, Daniel Hoeltgen, aviões da Afriqiyah Airways passaram por 10 inspeções recentes em aeroportos na Europa sem que problemas significativos tenham sido encontrados.
Fundada em 2001 e propriedade do governo da Líbia, a Afriqiyah não está incluída na lista de empresas proibidas de voar na Europa por questões de segurança, que reúne cerca de 300 companhias aéreas. Segundo Bongani Sithole, porta-voz da Aviareps, que representa a empresa em Johannesburgo, disse que a maioria dos passageiros era da África do Sul e ao menos 25% estavam indo para Londres.
A Afriqiya opera a rota para Londres com escala em Trípoli desde setembro do ano passado. O departamento de Relações Internacionais da África do Sul e autoridades da Aviação Civil já estão em contato com autoridade líbias para tentar identificar as causas do acidente.
- Sabemos que o avião partiu de Johannesburgo na noite anterior e já iniciamos a troca de informações entre autoridades para que possamos ajudar a identificar as causas do acidente. Não sabemos se tinha passageiros sul-africanos a bordo ou se há algum sobrevivente. Se for possível, vamos tentar também ajudar na missão de resgate - disse a porta-voz do departamento, Nomfanelo Kota.
O Globo
De acordo com o ministro dos Transportes líbio, o estado de saúde do sobrevivente é bom. Ele foi levado para um hospital, mas não corre risco de morrer. Segundo o primeiro-ministro da Holanda, Jan Peter Balkenende, havia muitos holandeses a bordo do avião. A Afriqiyah Airways não divulgou informações sobre vítimas ou sobreviventes e nem a lista com os nomes de passageiros e tripulantes.
"A Afriqiyah Airways anuncia que nosso voo 8u771 sofreu um acidente durante sua aterrissagem no aeroporto internacional de Trípoli", diz a nota da companhia aérea em seu site. "Nossa informação é que 93 passageiros e 11 tripulantes estavam a bordo. As autoridades competentes estão encarregadas pela missão de busca e resgate", acrescenta o comunicado da empresa aérea.
Ainda não há informações sobre o que pode ter causado o desastre. As condições climáticas em Trípoli eram boas, com visibilidade de quase 5 quilômetros e ventos de cerca de 4,8 quilômetros por hora. Segundo o porta-voz da agência de segurança aérea europeia, Daniel Hoeltgen, aviões da Afriqiyah Airways passaram por 10 inspeções recentes em aeroportos na Europa sem que problemas significativos tenham sido encontrados.
Fundada em 2001 e propriedade do governo da Líbia, a Afriqiyah não está incluída na lista de empresas proibidas de voar na Europa por questões de segurança, que reúne cerca de 300 companhias aéreas. Segundo Bongani Sithole, porta-voz da Aviareps, que representa a empresa em Johannesburgo, disse que a maioria dos passageiros era da África do Sul e ao menos 25% estavam indo para Londres.
A Afriqiya opera a rota para Londres com escala em Trípoli desde setembro do ano passado. O departamento de Relações Internacionais da África do Sul e autoridades da Aviação Civil já estão em contato com autoridade líbias para tentar identificar as causas do acidente.
- Sabemos que o avião partiu de Johannesburgo na noite anterior e já iniciamos a troca de informações entre autoridades para que possamos ajudar a identificar as causas do acidente. Não sabemos se tinha passageiros sul-africanos a bordo ou se há algum sobrevivente. Se for possível, vamos tentar também ajudar na missão de resgate - disse a porta-voz do departamento, Nomfanelo Kota.
O Globo
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