Demjanjuk, que tem 89 anos, é acusado de ter participado do massacre de cerca de 29 mil judeus enquanto trabalhava como guarda no campo de concentração de Sobibor, na Polônia, durante a Segunda Guerra Mundial.
Ele nega as acusações e alega ter sido capturado pelos alemães na Ucrânia, tendo sido mantido como prisioneiro de guerra pelos nazistas.
Demjanjuk embarcou em um avião para a Alemanha na noite desta segunda-feira.
Horas antes, agentes da imigração dos Estados Unidos foram até a casa onde ele morava e o levaram, em sua cadeira de rodas, até um prédio do governo em Cleveland, Ohio, de onde ele foi levado para o aeroporto.
Desde que foi indiciado por autoridades alemãs, no último mês de março, Demjanjuk lutava para não ser extraditado para o país, alegando que sua saúde era muito frágil para que ele fosse deportado.
Na última quinta-feira, a Suprema Corte dos EUA rejeitou um pedido de Demjanjuk para que ela interviesse no caso.Em abril, ele chegou a ser levado de sua casa por agentes federais dos EUA, mas uma ordem judicial que suspendia sua deportação foi concedida.
A autorização para que ele fosse deportado foi dada, no início deste mês, por uma banca de três juízes de Ohio, que afirmaram que o processo de extradição poderia seguir se fossem tomados os cuidados necessários com a saúde do acusado.
Ele nega as acusações e alega ter sido capturado pelos alemães na Ucrânia, tendo sido mantido como prisioneiro de guerra pelos nazistas.
Demjanjuk embarcou em um avião para a Alemanha na noite desta segunda-feira.
Horas antes, agentes da imigração dos Estados Unidos foram até a casa onde ele morava e o levaram, em sua cadeira de rodas, até um prédio do governo em Cleveland, Ohio, de onde ele foi levado para o aeroporto.
Desde que foi indiciado por autoridades alemãs, no último mês de março, Demjanjuk lutava para não ser extraditado para o país, alegando que sua saúde era muito frágil para que ele fosse deportado.
Na última quinta-feira, a Suprema Corte dos EUA rejeitou um pedido de Demjanjuk para que ela interviesse no caso.Em abril, ele chegou a ser levado de sua casa por agentes federais dos EUA, mas uma ordem judicial que suspendia sua deportação foi concedida.
A autorização para que ele fosse deportado foi dada, no início deste mês, por uma banca de três juízes de Ohio, que afirmaram que o processo de extradição poderia seguir se fossem tomados os cuidados necessários com a saúde do acusado.
Passado
Demjanjuk chegou aos Estados Unidos em 1952 como refugiado de guerra. Ele fixou-se em Cleveland, Ohio, onde trabalhou em uma fábrica de automóveis.
Em 1988, ele foi extraditado e condenado à morte em Israel por crimes contra a humanidade, depois que um grupo de sobreviventes do Holocausto o identificou como "Ivan, o Terrível", um guarda do campo de concentração de Treblinka conhecido por seu sadismo.
Mas a decisão foi revogada em 1993 pela Suprema Corte israelense, que concluiu que existiam dúvidas sobre se Demjanjuk era mesmo um guarda de Treblinka. O acusado voltou, então, aos Estados Unidos.
Em 2002, um juiz americano de imigração decidiu que existiam evidências suficientes de que Demjanjuk foi um guarda em campos nazistas e retirou sua cidadania.
Em 2005, outro juiz determinou que ele poderia ser deportado para a Alemanha, Polônia ou Ucrânia.
No último mês de março, ele foi indiciado por autoridades alemãs por sua suposta participação na morte de 29 mil pessoas em 1943.
Em 1988, ele foi extraditado e condenado à morte em Israel por crimes contra a humanidade, depois que um grupo de sobreviventes do Holocausto o identificou como "Ivan, o Terrível", um guarda do campo de concentração de Treblinka conhecido por seu sadismo.
Mas a decisão foi revogada em 1993 pela Suprema Corte israelense, que concluiu que existiam dúvidas sobre se Demjanjuk era mesmo um guarda de Treblinka. O acusado voltou, então, aos Estados Unidos.
Em 2002, um juiz americano de imigração decidiu que existiam evidências suficientes de que Demjanjuk foi um guarda em campos nazistas e retirou sua cidadania.
Em 2005, outro juiz determinou que ele poderia ser deportado para a Alemanha, Polônia ou Ucrânia.
No último mês de março, ele foi indiciado por autoridades alemãs por sua suposta participação na morte de 29 mil pessoas em 1943.
BBC Brasil
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