BRASÍLIA - Foi adiada para a próxima quarta-feira a votação do relatório do deputado Antônio Roberto (PV-MG) na comissão especial que discute o Estatuto de Igualdade Racial. Segundo o presidente da comissão, deputado Carlos Santana (PT-RJ), as votações em plenário terminariam muito tarde e não daria tempo de discutir o assunto ainda nesta quarta. A sessão foi suspensa.
Antes da suspensão, o clima era tenso durante os debates sobre do relatório de Antônio Roberto. Parlamentares do DEM, contra importantes itens do texto, tentavam obstruir a votação.
- Não concordamos com cotas por cor nas escolas, no trabalho - afirmou o deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS).
Antes da suspensão, o clima era tenso durante os debates sobre do relatório de Antônio Roberto. Parlamentares do DEM, contra importantes itens do texto, tentavam obstruir a votação.
- Não concordamos com cotas por cor nas escolas, no trabalho - afirmou o deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS).
O deputado Abelardo Lupion (DEM-PR) disse que o projeto tem pelo menos nove pontos que precisam ser discutidos. Um deles seria o artigo 35, que prevê que 10% das reservas do país sejam destinadas aos quilombos. O Estatuto também determina que programas de TV e peças publicitárias tenham no mínimo 20% de atores e figurantes negros. (Você concorda com cotas para programas de TV e publicidade?)
O deputado Vicentinho (PT-SP) disse que os negros não querem privilégio, somente igualdade de condições. Segundo ele, os negros não podem ser julgados pela cor da pele, mas sim pela competência.
- A escravidão é o maior crime contra a população negra. E esse crime não será pago nem com esse estatuto - disse.
O Estatuto da Igualdade Racial prevê a criação de cotas para negros nas universidades federais de acordo com o percentual de negros em cada estado. O projeto também torna obrigatório o ensino de história geral e história da população negra do Brasil no ensino fundamental e médio.
- O preconceito ainda é grande no Brasil e o preconceito inconstitucional é ainda mais inaceitável - disse o relator.
O deputado Vicentinho (PT-SP) disse que os negros não querem privilégio, somente igualdade de condições. Segundo ele, os negros não podem ser julgados pela cor da pele, mas sim pela competência.
- A escravidão é o maior crime contra a população negra. E esse crime não será pago nem com esse estatuto - disse.
O Estatuto da Igualdade Racial prevê a criação de cotas para negros nas universidades federais de acordo com o percentual de negros em cada estado. O projeto também torna obrigatório o ensino de história geral e história da população negra do Brasil no ensino fundamental e médio.
- O preconceito ainda é grande no Brasil e o preconceito inconstitucional é ainda mais inaceitável - disse o relator.
O Globo On Line
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