- Gostava dela como uma irmã - disse ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que presidiu o Júri.
Mohammed foi julgado por homicídio qualificado por motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, destruição e ocultação de cadáver. A pena só não foi mais alta porque o acusado era réu primário e tinha menos de 21 anos. Não foi levado em conta pedido da defesa para que ele fosse considerado semi-imputável. De acordo com laudos periciais - um da Junta Oficial do Tribunal de Justiça e outro da própria defesa - Mohammed tem distúrbios mentais e personalidade antissocial.
- Ele tem baixa capacidade de entendimento e isso o classifica como semi-imputável pela legislação - afirmou o advogado Carlos Trajano.
A tese foi contestada pelo promotor Nilton Marcolino.
- Não há que se falar em surto. Ele planejou o crime e tinha plena consciência do que fazia. Ele é mau e não louco - afirmou.
Mohammed foi julgado por homicídio qualificado por motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, destruição e ocultação de cadáver. A pena só não foi mais alta porque o acusado era réu primário e tinha menos de 21 anos. Não foi levado em conta pedido da defesa para que ele fosse considerado semi-imputável. De acordo com laudos periciais - um da Junta Oficial do Tribunal de Justiça e outro da própria defesa - Mohammed tem distúrbios mentais e personalidade antissocial.
- Ele tem baixa capacidade de entendimento e isso o classifica como semi-imputável pela legislação - afirmou o advogado Carlos Trajano.
A tese foi contestada pelo promotor Nilton Marcolino.
- Não há que se falar em surto. Ele planejou o crime e tinha plena consciência do que fazia. Ele é mau e não louco - afirmou.
A avaliação feita em Mohammed a pedido da defesa, no dia 7 de maio, considerou fatos como a perda do pai ainda na infância e o histórico de agressividade do jovem, como quando aos dez anos, ele feriu com uma faca o irmão mais velho, Bruce Lee dos Santos. De acordo com o TJ, a avaliação oficial, realizada em fevereiro, concluiu que a desestrutura familiar alterou a personalidade do estudante. A defesa reivindicou que ele receba "tratamento multidisciplinar, psiquiátrico e psicológico".
No último dia 23 de março, Mohammed virou pai na prisão. Ele engravidou a namorada, uma cabeleireira de 20 anos, durante uma das visitas íntimas no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO). A criança nasceu prematura, após cerca de sete meses de gravidez, em uma maternidade particular na capital goiana. Segundo a namorada de Mohammed, que prefere não ser identificada, o pai viu o filho pela primeira vez no começo de abril, durante uma das visitas.
Nenhum familiar da adolescente inglesa veio ao Brasil acompanhar o julgamento que mobilizou centenas de curiosos e a imprensa internacional. Filas se formaram desde as 6 horas da manhã na porta do tribunal e muitas pessoas assistiram do lado de fora a transmissão feita ao vivo pela rádio Justiça. No auditório, as cadeiras e corredores ficaram lotados pelo público. Da família de Mohammed, o irmão Bruce Lee e a tia Jane de Souza foram arrolados como testemunhas de defesa. A mãe dele, Ivany dos Santos, acompanha o caso da Inglaterra.
Foram ouvidas quatro testemunhas de defesa e duas de acusação. O primeiro a depor foi o policial Cláudio da Silva, que afirmou que Mohammed tentou subornar sua equipe oferecendo R$ 70 mil para evitar a prisão. Pela defesa, o depoimento que mais chamou a atenção foi o da namorada do rapaz, Hellen de Matos Vitória, 20, que reafirmou que Mohammed tem problemas mentais, mas disse que ele "quer mudar". - Ele tem um filho para criar- disse Hellen ao juiz. O filho do casal, que se chama Gabriel, nasceu em 23 de março deste ano. Ela ficou grávida durante uma visita íntima a Mohammed no presídio.
No último dia 23 de março, Mohammed virou pai na prisão. Ele engravidou a namorada, uma cabeleireira de 20 anos, durante uma das visitas íntimas no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO). A criança nasceu prematura, após cerca de sete meses de gravidez, em uma maternidade particular na capital goiana. Segundo a namorada de Mohammed, que prefere não ser identificada, o pai viu o filho pela primeira vez no começo de abril, durante uma das visitas.
Nenhum familiar da adolescente inglesa veio ao Brasil acompanhar o julgamento que mobilizou centenas de curiosos e a imprensa internacional. Filas se formaram desde as 6 horas da manhã na porta do tribunal e muitas pessoas assistiram do lado de fora a transmissão feita ao vivo pela rádio Justiça. No auditório, as cadeiras e corredores ficaram lotados pelo público. Da família de Mohammed, o irmão Bruce Lee e a tia Jane de Souza foram arrolados como testemunhas de defesa. A mãe dele, Ivany dos Santos, acompanha o caso da Inglaterra.
Foram ouvidas quatro testemunhas de defesa e duas de acusação. O primeiro a depor foi o policial Cláudio da Silva, que afirmou que Mohammed tentou subornar sua equipe oferecendo R$ 70 mil para evitar a prisão. Pela defesa, o depoimento que mais chamou a atenção foi o da namorada do rapaz, Hellen de Matos Vitória, 20, que reafirmou que Mohammed tem problemas mentais, mas disse que ele "quer mudar". - Ele tem um filho para criar- disse Hellen ao juiz. O filho do casal, que se chama Gabriel, nasceu em 23 de março deste ano. Ela ficou grávida durante uma visita íntima a Mohammed no presídio.
O crime ocorreu na tarde do dia 26 de julho de 2008, em um apartamento de classe média na região leste da capital goiana. Cara Burke foi morta a facadas e depois teve a cabeça e os membros decepados. O tronco foi colocado em uma mala de viagem e jogado às margens do Rio Meio Ponte, em Goiânia. Cabeça, braços e pernas foram jogados no Ribeirão Sozinha, próximo à cidade de Bonfinópolis, a 33 quilômetros da capital. O Instituto Médico Legal identificou a garota com base nas impressões digitais.
Mohammed contou que conheceu Cara Burke na Inglaterra. Ela teria vindo ao Brasil para se casar com ele para ajudá-lo a conseguir cidadania inglesa. Segundo testemunhas, os dois chegaram a morar juntos em Goiânia, mas sem envolvimento amoroso. A jovem teria ameaçado contar à mãe dele e à polícia que ele era usuário de drogas. Durante uma discussão, Mohammed aumentou o volume do som e a esfaqueou pelas costas. Depois colocou o corpo no banheiro e foi a uma festa, onde mostrou fotos da jovem morta tiradas pelo celular. No dia seguinte, ele esquartejou e escondeu o corpo numa mala e sacolas plásticas.
Mohammed contou que conheceu Cara Burke na Inglaterra. Ela teria vindo ao Brasil para se casar com ele para ajudá-lo a conseguir cidadania inglesa. Segundo testemunhas, os dois chegaram a morar juntos em Goiânia, mas sem envolvimento amoroso. A jovem teria ameaçado contar à mãe dele e à polícia que ele era usuário de drogas. Durante uma discussão, Mohammed aumentou o volume do som e a esfaqueou pelas costas. Depois colocou o corpo no banheiro e foi a uma festa, onde mostrou fotos da jovem morta tiradas pelo celular. No dia seguinte, ele esquartejou e escondeu o corpo numa mala e sacolas plásticas.
O Globo On Line
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