domingo, 28 de junho de 2009

Abdelmassih: indiciado por estupro e atentado violento ao pudor


Diario Catarinense: Abdelmassih quer anular indiciamento 26/06/2009

Os advogados de defesa do médico Roger Abdelmassih, 65, um dos mais famosos especialistas em reprodução assistida do país, entraram ontem no Supremo Tribunal Federal com pedido de anulação de indiciamento. Abdelmassih foi indiciado pela Polícia Civil de São Paulo como suspeito dos crimes de estupro e atentado violento ao pudor contra ex-pacientes. Ao menos 60 mulheres o acusam de crimes sexuais nas consultas.

Destak Jornal:Médico acusado de estupro recorre ao stfPublicado em 26/06/2009

Advogados de defesa do médico Roger Abdelmassih entraram no STF com pedido de anulação do indiciamento para que ele seja ouvido novamente no processo. Um dos mais famosos especialistas em reprodução assistida do país, ele foi indiciado pela polícia de São Paulo pelo crime de estupro contra cerca de 60 pacientes.

veja.com:Médico Abdelmassih é indiciado e deverá responder por crime sexual24 de junho de 2009

A Polícia Civil de São Paulo indiciou na terça-feira o especialista em reprodução assistida Roger Abdelmassih sob acusação de estupro e atentado violento ao pudor contra pacientes, segundo informação do Ministério Público. Dezenas de mulheres que passavam por tratamento contra infertilidade na clínica dele o acusam de ter cometido atos libidinosos, como beijar à força e passar as mãos no corpo das pacientes durante atendimentos. Pelo menos um caso de acusação de estupro foi investigado pela polícia.

VEJA de 21/1/2009: A investigação de abuso sexual de pacientes na clínica de Abdelmassih

O médico, que esteve ontem na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, no centro de São Paulo, para prestar depoimento, manteve-se calado, mas, segundo enfatizam seus advogados, ele nega todas as acusações. Com o indiciamento, a polícia aponta Abdelmassih como responsável pelos crimes. Agora, o inquérito policial, que correu sob sigilo para proteger as vítimas, será enviado à Justiça e depois ao Ministério Público.
Caso o médico seja denunciado e condenado, as penas para os crimes contra cada uma das mulheres serão somadas. As penas para atentado violento ao pudor e estupro variam de 6 a 10 anos de prisão. "O indiciamento não nos surpreende, era uma providência absolutamente esperada diante de tantas provas", afirmou o promotor Luiz Henrique Dal Poz, que acompanhou o depoimento do médico. A Promotoria chegou a receber cerca de 70 relatos de mulheres que se disseram vítimas de Abdelmassih. No entanto, ainda não foi informada pela polícia sobre quantas realmente relataram os fatos no inquérito.
Segundo um de seus defensores, Adriano Salles Vanni, o silêncio ocorreu porque a defesa não teve acesso a parte dos depoimentos de vítimas, principalmente as ouvidas em outros Estados. Os advogados ingressarão com reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF). Em despacho proferido em março, o órgão havia decidido que o especialista em fertilização assistida só deveria ser ouvido pela polícia após conhecer a identidade das mulheres. Segundo Dal Poz, a defesa terá livre acesso a todos os depoimentos.

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