domingo, 28 de junho de 2009

Anistia pede respeito a direitos humanos na Guiné-Bissau


Anistia pede respeito a direitos humanos na Guiné-BissauLisboa, 26 jun (Lusa) - A Anistia Internacional faz um apelo às forças de segurança, Governo e candidatos às eleições presidenciais de domingo na Guiné-Bissau para que respeitem os direitos humanos.
Num comunicado divulgado quinta-feira, o segundo relativo às eleições presidenciais na Guiné-Bissau no espaço de uma semana, a Anistia ressalta que o Governo e as forças de segurança "devem garantir que as Forças Armadas não violem os direitos humanos e quem o fizer seja levado à justiça".
"Existe atualmente uma atmosfera de insegurança e medo na Guiné-Bissau. Esta situação resultou da intimidação, perseguições, detenções arbitrárias e atos de tortura cometidos pelas Forças Armadas sobre críticos e opositores políticos", diz o documento.
A Anistia ressalta que esta situação não é condizente com a liberdade de expressão e leva os guineenses a exercerem o direito de participarem de forma livre e sem receios em atividades públicas.
Assim como no comunicado emitido em 18 de junho, a Anistia Internacional lembra que a votação de domingo foi motivada pelo assassinato do presidente João Bernardo Nino Vieira "por militares", em 2 de março de 2009, horas depois de o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, ter morrido num atentado à bomba.
Em 5 de junho, quatro pessoas foram mortas pelas Forças Armadas, incluindo dois ex-ministros, entre eles Baciro Dabó, que era também candidato às presidenciais. Os militares prenderam também pelo menos quatro civis, incluindo um ex-primeiro-ministro e o diretor nacional dos serviços de segurança interna, a quem as forças armadas acusaram de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.

Fonte: Agencia Lusa

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