sexta-feira, 19 de junho de 2009

Perigo nas alturas: seu apartamento é seguro?

Acidentes fatais com crianças que caíram de edifícios servem de alerta

Janelas sem grades de proteção e crianças desacompanhadas: combinação que pode terminar em tragédia. Só este ano, duas crianças foram vitimas fatais de acidentes desse tipo.
Em abril, um menino de 2 anos caiu do terceiro andar de um edifício em Belo Horizonte (MG). Ele vivia com os avós, no interior do estado, mas estava passando uns dias na casa da tia, onde não havia proteção nas janelas.
No mês de maio, a vitima foi uma menina de dez anos da zona leste de São Paulo (SP). Ela brincava de pular na cama na casa de uma amiga, que morava no mesmo prédio, quando caiu pela janela do terceiro andar. O condomínio, segundo a família, não permitia o uso de grades na fachada dos edifícios.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, as quedas são a principal causa de atendimento de crianças de 0 a 9 anos nas unidades de urgência do Sistema Único de Saúde. Aqui se incluem pequenos incidentes, como cair do trocador, a fatalidades como as citadas acima.
Cerca de 70% dos casos acontece em casa e está associada à ausência de um cuidador. Por isso, todo cuidado é pouco.
O pediatra Victor Nudelman, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que famílias que vivem em edifícios e sobrados devem instalar grades e redes de proteção (com aberturas pequenas e resistentes ao estiramento) antes mesmo do bebê aprender a andar. “As crianças aprendem coisas novas a cada dia, quando os adultos menos esperam”, diz.
Virar do trocador aos 4 meses, escalar o sofá aos 9, subir escadas com 1 ano de idade, por exemplo, são situações comuns. Outra razão, segundo o pediatra, para nunca deixar o bebê desacompanhado. Ao invés do andador, que é contra-indicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, prefira o cercadinho. Confira mais dicas de especialistas para proteger seu filho contra quedas em nosso manual.



Crescer

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