Presidente deposto disse que o pleito não é transparente já que não será observado pela Organização dos Estados Americanos nem pelas Nações Unidas
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse que "não é certo" que esteja "pedindo asilo no Brasil, nem em outro país", em entrevista por telefone da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. As eleições começaram às 7h deste domingo (11h em Brasília).
Um jornal de São Paulo informou da possibilidade que Zelaya estivesse pensando em se exilar, caso não recupere o cargo antes que o candidato vencedor das eleições deste domingo assuma o mandato.
— Essa é uma especulação, não sou um improvisado, tenho 35 anos de luta, não tenho tempo nem espaço para isso, escolhi uma posição que é defender um direito do povo, não o meu mesmo — expressou o presidente deposto.
Zelaya também se referiu às eleições em seu país, que rejeita por considerá-las "ilegais" e culpou os Estados Unidos e o regime de fato de Roberto Micheletti de terem feito um acordo para deixá-lo fora da disputa eleitoral.
— As eleições não mudam nada, continua o golpe de Estado em Honduras, estas eleições são ilegítimas e os resultados do povo são que 50% não vai participar do processo — assegurou.
Ele disse também que quando o resultado das eleições for conhecido, então "os Estados Unidos terão que vir para reconhecê-las e a retificar sua posição ambígua" sobre o golpe de Estado em Honduras. Acrescentou que não podem ser transparentes umas eleições que não serão observadas pela Organização dos Estados Americanos nem pelas Nações Unidas.
Segundo Zelaya, ele foi deixado fora do processo porque seus adversários sabem que há prefeitos, vereadores e deputados que o apoiam e "que estão sendo reprimidos pelos militares, mas o mundo está guardando silêncio sobre isso".
O presidente deposto considerou também que "a participação dos Estados Unidos" apoiando as eleições "não é crível".
— Eu sempre continuarei lutando para derrotar esta ditadura — enfatizou Zelaya, que, enquanto as votações estarão acontecendo, disse que estará "ocupado com algumas coisas", que não disse quais são.
EFE
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse que "não é certo" que esteja "pedindo asilo no Brasil, nem em outro país", em entrevista por telefone da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. As eleições começaram às 7h deste domingo (11h em Brasília).
Um jornal de São Paulo informou da possibilidade que Zelaya estivesse pensando em se exilar, caso não recupere o cargo antes que o candidato vencedor das eleições deste domingo assuma o mandato.
— Essa é uma especulação, não sou um improvisado, tenho 35 anos de luta, não tenho tempo nem espaço para isso, escolhi uma posição que é defender um direito do povo, não o meu mesmo — expressou o presidente deposto.
Zelaya também se referiu às eleições em seu país, que rejeita por considerá-las "ilegais" e culpou os Estados Unidos e o regime de fato de Roberto Micheletti de terem feito um acordo para deixá-lo fora da disputa eleitoral.
— As eleições não mudam nada, continua o golpe de Estado em Honduras, estas eleições são ilegítimas e os resultados do povo são que 50% não vai participar do processo — assegurou.
Ele disse também que quando o resultado das eleições for conhecido, então "os Estados Unidos terão que vir para reconhecê-las e a retificar sua posição ambígua" sobre o golpe de Estado em Honduras. Acrescentou que não podem ser transparentes umas eleições que não serão observadas pela Organização dos Estados Americanos nem pelas Nações Unidas.
Segundo Zelaya, ele foi deixado fora do processo porque seus adversários sabem que há prefeitos, vereadores e deputados que o apoiam e "que estão sendo reprimidos pelos militares, mas o mundo está guardando silêncio sobre isso".
O presidente deposto considerou também que "a participação dos Estados Unidos" apoiando as eleições "não é crível".
— Eu sempre continuarei lutando para derrotar esta ditadura — enfatizou Zelaya, que, enquanto as votações estarão acontecendo, disse que estará "ocupado com algumas coisas", que não disse quais são.
EFE
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