Segundo laudo médico, ele estava há vários dias sem urinar, desnutrido e com a carteira de vacinação desatualizada
Por volta das 23h deste sábado, o soldado Christian e o sargento Evandro do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM) atenderam a uma ocorrência um tanto fora dos padrões. Um bebê de dois meses havia dado entrada no Hospital da Criança Santo Antônio da Santa Casa de Porto Alegre com parada respiratória, necessitando de reanimação.
Após os procedimentos para trazer o bebê de volta à vida, a médica encarregada do caso averiguou sinais de maus-tratos no corpo da criança e ligou para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), registrando a ocorrência. Segundo o laudo da médica, o bebê estava há vários dias sem urinar, desnutrido e com a carteira de vacinação desatualizada.
— Ao chegar verificamos que a criança tinha feridas na região sacra e do baixo-ventre — disse Cristian.
A mãe negou as acusações de maus-tratos e alegou que o bebê estava naquele estado pois não poderia usar fraldas de pano. A família, segundo ela, não teria condições de comprar fraldas descartáveis. Moradores do bairro Navegantes, ela e o marido, que é reciclador, têm mais três filhos: de um, quatro e cinco anos.
Autuada por flagrante de tortura, a mãe será encaminhada à Penitenciária Feminina Madre Pelletier. O Conselho Tutelar foi acionado para o recolhimento dos outros três filhos do casal. A criança de dois meses segue na UTI em estado gravíssimo.
Por volta das 23h deste sábado, o soldado Christian e o sargento Evandro do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM) atenderam a uma ocorrência um tanto fora dos padrões. Um bebê de dois meses havia dado entrada no Hospital da Criança Santo Antônio da Santa Casa de Porto Alegre com parada respiratória, necessitando de reanimação.
Após os procedimentos para trazer o bebê de volta à vida, a médica encarregada do caso averiguou sinais de maus-tratos no corpo da criança e ligou para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), registrando a ocorrência. Segundo o laudo da médica, o bebê estava há vários dias sem urinar, desnutrido e com a carteira de vacinação desatualizada.
— Ao chegar verificamos que a criança tinha feridas na região sacra e do baixo-ventre — disse Cristian.
A mãe negou as acusações de maus-tratos e alegou que o bebê estava naquele estado pois não poderia usar fraldas de pano. A família, segundo ela, não teria condições de comprar fraldas descartáveis. Moradores do bairro Navegantes, ela e o marido, que é reciclador, têm mais três filhos: de um, quatro e cinco anos.
Autuada por flagrante de tortura, a mãe será encaminhada à Penitenciária Feminina Madre Pelletier. O Conselho Tutelar foi acionado para o recolhimento dos outros três filhos do casal. A criança de dois meses segue na UTI em estado gravíssimo.
QUE CRUELDADE É DEMAIS
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