terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Laboratório de células-tronco do Rio buscará cura de Parkinson e Alzheimer

Na unidade, no Fundão, cientistas vão criar novos tecidos a partir de amostras de pele

Rio - O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão) inaugurou ontem um laboratório que pode mudar o destino de pessoas com doenças como Alzheimer e Parkinson. Único no Brasil especializado em células-tronco humanas, o Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias vai estudar a cura para as enfermidades, além de produzir material para pesquisas e capacitar profissionais.
De acordo com o coordenador, o neurocientista Stevens Rehen, as células embrionárias — capazes de se transformar em tecidos de qualquer parte do corpo — serão produzidas a partir de material coletado da pele.

‘FÁBRICA’ DE NEURÔNIOS
“Nosso objetivo é produzir células em grande escala e oferecer parte do material a laboratórios credenciados. Escolhemos a pele, por ser um local de fácil acesso. A coleta da célula da pele é simples e não invasiva”, destaca o coordenador.
Segundo Stevens, o laboratório pode produzir neurônios e transplantar em pacientes com Parkinson. Já em relação ao Alzheimer, pode auxiliar no desenvolvimento de novos remédios. Ele lembra ainda que pacientes com cardiopatias e problemas na medula também podem ser beneficiados. “Esse laboratório pode revolucionar as pesquisas dentro de alguns anos”, explica Stevens.
A inauguração faz parte da comemoração dos 40 anos do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. Fruto de investimento de R$ 4 milhões do Ministério da Saúde, em parceria com BNDES, Finep e CNPq, o laboratório terá equipe de 26 profissionais do hospital.


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