terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pai de gaúcha morta na Austrália rejeita hipótese de overdose


Conheço minha filha, sei o caráter dela", afirma Luiz Antonio Zaupa

Ainda no aguardo pelo visto que permitirá o embarque para a Austrália, os pais da gaúcha Suellen Domingues Zaupa, morta naquele país no último dia 21, rejeitam a hipótese de que a filha tenha morrido vítima de overdose de cocaína. Questionado sobre as informações sobre o caso, o pai, o empresário Luiz Antonio Zaupa, afirma que a jovem de 22 anos não teria motivos para buscar as drogas, como vem sendo repercutido na imprensa australiana.
— Conheço minha filha, sei o caráter dela. Sempre conversávamos e batíamos muito neste assunto de drogas. Ela não tinha motivos para usar — diz Zaupa, que reside em Venâncio Aires.
— Ela sempre me deu alegrias e se fez algo que não seja certo, vou querer esclarecer. Ela é amada e querida. Se ficar comprovado (o uso de cocaína), não será uma atitude errada que irá mudar isso — completou o pai.
Aluna de hotelaria, a porto-alegrense foi encontrada morta no apartamento milionário de um neurocirurgião em Sydney. As conversas entre a embaixada brasileira na Austrália e a família Zaupa vem ocorrendo desde a quinta-feira, dia 26. Já está acertado auxílio da polícia local e de psicólogos para esclarecer os fatos. O pai e a mãe ainda estão em solo brasileiro devido a questões burocráticas.
— Acredito que até o meio-dia de amanhã conseguiremos o visto. A partir daí dependemos apenas de horários de voo — antecipa Zaupa, que viajará ao lado da ex-mulher, Solange Domingues Zaupa, contadora de Porto Alegre.
Suellen morava havia cerca de três anos na Austrália. Recebia ajuda do pai, trabalhava com hotelaria e fazia alguns serviços de limpeza para aumentar a renda. Zaupa não sabe precisar a data em que falou pela última vez com a filha. Segundo ele, as ligações aconteciam quando "batia a saudade de pai". A jovem deve ser cremada na Austrália.
— Ela tinha um projeto muito bom de vida, concluía hotelaria, iria para a Copa, na África do Sul, e depois o plano era ir para Dubai. A Suelen era uma pessoa com muitos amigos, sempre alto astral, tinha um estilo de vida muito bom, de cabeça boa, sabia viver — encerrou o pai


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