Brasília - Uma das principais testemunhas de acusação contra um dos investigados pelo assassinato da Irmã Dorothy Stang sofreu um atentado no último dia 26, em Anapu, município no Pará. Apesar de ter levado diversos tiros nas pernas, na cabeça e na boca Roniery Bezerra Lopes não morreu, e está em estado grave, internado num hospital da região. A informação foi passada neste sábado à Agência Brasil pela Irmã Jane Dwyer, da mesma congregação da Irmã Dorothy.
Documentário revê assassinato de Dorothy Stang
O atentado foi cometido menos de três horas após Roniery ter recebido intimação da Justiça para ser testemunha de acusação contra Regivaldo Pereira Galvão, no caso que investiga fraudes, uso de laranjas e falsificação de documentos para esconder a grilagem do Lote 55, local onde a Irmã Dorothy foi assassinada e centro dos conflitos agrários na região.
Durante o julgamento pela morte da Irmã Dorothy, Regivaldo havia alegado não ter qualquer tipo de vínculo com o Lote 55. No entanto, em 2008 ele passou a dizer ser o dono do lote, apresentando à Polícia Federal diferentes versões sobre como teria adquirido as terras.
Um inquérito foi aberto e a PF acabou comprovando a falsificação documental, o que levou à abertura de novo processo em fevereiro de 2009 contra Regivaldo, para quem Roniery trabalhava.
Em abril deste ano, a Justiça do Pará determinou a prisão e um novo julgamento para o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e para o pistoleiro Rayfran das Neves acusados da morte de Stang. Segundo o Ministério Público, o pistoleiro executou a missionária em troca de R$ 50 mil, prometidos por Bida e pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o "Taradão".
No primeiro julgamento, Bida foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado com o agravante de a vítima ser idosa. Como a pena foi superior a 20 anos, ele teve direito a um novo julgamento. Beneficiado pela mudança da versão do crime pelo pistoleiro Rayfran das Neves Sales, que disse que a arma usada para matar a religiosa não pertencia a Bida, o fazendeiro acabou absolvido.
A missionária americana Dorothy Stang foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 por pistoleiros, em Anapu, no oeste do Pará. Ela defendia a preservação da Floresta Amazônica e, segundo o Ministério Público, foi assassinada com seis tiros, no ombro e na cabeça, ao se dirigir a um encontro com agricultores. Ela tentava implantar um projeto de desenvolvimento sustentável para trabalhadores rurais em terras públicas. Fazendeiros da região eram contrários ao projeto porque se diziam donos da área.
Documentário revê assassinato de Dorothy Stang
O atentado foi cometido menos de três horas após Roniery ter recebido intimação da Justiça para ser testemunha de acusação contra Regivaldo Pereira Galvão, no caso que investiga fraudes, uso de laranjas e falsificação de documentos para esconder a grilagem do Lote 55, local onde a Irmã Dorothy foi assassinada e centro dos conflitos agrários na região.
Durante o julgamento pela morte da Irmã Dorothy, Regivaldo havia alegado não ter qualquer tipo de vínculo com o Lote 55. No entanto, em 2008 ele passou a dizer ser o dono do lote, apresentando à Polícia Federal diferentes versões sobre como teria adquirido as terras.
Um inquérito foi aberto e a PF acabou comprovando a falsificação documental, o que levou à abertura de novo processo em fevereiro de 2009 contra Regivaldo, para quem Roniery trabalhava.
Em abril deste ano, a Justiça do Pará determinou a prisão e um novo julgamento para o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e para o pistoleiro Rayfran das Neves acusados da morte de Stang. Segundo o Ministério Público, o pistoleiro executou a missionária em troca de R$ 50 mil, prometidos por Bida e pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o "Taradão".
No primeiro julgamento, Bida foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado com o agravante de a vítima ser idosa. Como a pena foi superior a 20 anos, ele teve direito a um novo julgamento. Beneficiado pela mudança da versão do crime pelo pistoleiro Rayfran das Neves Sales, que disse que a arma usada para matar a religiosa não pertencia a Bida, o fazendeiro acabou absolvido.
A missionária americana Dorothy Stang foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 por pistoleiros, em Anapu, no oeste do Pará. Ela defendia a preservação da Floresta Amazônica e, segundo o Ministério Público, foi assassinada com seis tiros, no ombro e na cabeça, ao se dirigir a um encontro com agricultores. Ela tentava implantar um projeto de desenvolvimento sustentável para trabalhadores rurais em terras públicas. Fazendeiros da região eram contrários ao projeto porque se diziam donos da área.
Fonte:Agência Brasil
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