Essa foi a novidade apresentada pelo DHPP em entrevista coletiva, nesta terça, na conclusão do inquérito sobre a morte de Jennifer Kloker
A polícia apresentou, nesta terça-feira (6), a conclusão do inquérito que investigou a morte da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker (foto 1), ocorrida no dia 16 de fevereiro deste ano. Foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima) a sogra, Delma Freire (foto 5), apontada como mandante do crime; Alexsandro Neves (foto 2), o autor dos disparos; Ferdinando (foto 3) e Pablo Tonelli (foto 4), respectivamente sogro e viúvo da vítima, por conivência; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma, por comprar a arma e fazer a ponte entre a mandante e Alexsandro.
Uma das novidades reveladas pelos policiais nesta manhã foi uma carta escrita por Delma Freire e dirigida ao filho Pablo, quando ainda estava detida na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No documento, ela instruía o rapaz a continuar negando o crime e a não revelar qualquer ligação entre Delma e o irmão, Dinarte.
A motivação do crime foi confirmada pelos delegados: a existência de um seguro de vida em nome de Jennifer Kloker, cujo beneficiário seria Ferdinando Tonelli, e a guarda do filho de Jennifer e Pablo, que Delma Freire queria para si. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, as duas não se davam e Jennifer não queria morar no Brasil, como desejavam os demais membros da família.
“Delma foi a mentora do crime desde o início. As versões eram contraditas pela própria Delma. Ela achava que sua inteligência era superior a de todos nós, já que realizava vários golpes na Itália. Ela pensou que seria assim no Brasil, mas não foi, e agora ela está encarcerada”, contou o gestor do DHPP, delegado Joselito Kherle.
A liberação do corpo de Jennifer Kloker, que está no Instituto Médico Legal do Recife desde o ocorrido, depende de uma autorização judicial que vai permitir sua cremação.
JUIZ
No mesmo dia da conclusão do inquérito, o juiz da Vara Criminal de São Lourenço, Djaci Salustiano de Lima, acatou a denúncia contra os acusados de participar do homicídio da alemã. Com base nas investigações realizadas, o magistrado decretou a prisão preventiva de Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson Tonelli, Ferdinando Tonelli e Alexsandro Neves dos Santos.
Os três homens serão encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Enquanto Delma continua na Colênia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.
De acordo com os delegados, não foi pedida a prisão preventiva do quinto indiciado pela morte da alemã, Dinarte Dantas, irmão de Delma, porque ele demonstrou que não pretendia fugir e colaborou com as investigações.
O CRIME
Na terça-feira de Carnaval, Jennifer Kloker, 22 anos, foi morta a tiros em um suposto assalto, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Conforme a investigação avançava, descobriu-se que o crime fora forjado por membros da própria família.
Três suspeitos confessaram o crime: Pablo e Ferdinando Tonelli, viúvo e sogro da vítima, respectivamente; e Alexsandro Neves, autor dos disparos, contratado pelos mandantes. Delma Freire nunca admitiu culpa no caso e disse que só falaria em juízo. Ela encontra-se presa na Colônia Penal Feminina do Recife.
A reconstituição do crime ocorreu no dia 24 de março e contou com a participação dos três suspeitos confessos. Sobre os resíduos de chumbo encontrados nas mãos de Pablo e Ferdinando, o gestor do Instituto de Criminalística, Roberto Nunes de Araújo, explicou que eles teriam apertado a mão de Alexsandro Neves após o crime.
FRAUDE
Durante as investigações, um ex-presidiário foi à imprensa assumir a autoria dos disparos. Em seguida, ele desmentiu tudo e afirmou que o advogado de Delma, Célio Avelino, o teria orientado acerca do depoimento e Delma teria oferecido dinheiro para ele assumir a culpa.
A OAB chegou a notificar o advogado, mas este, após apresentar defesa, negando ter qualquer tipo de envolvimento na fraude, ficou livre de responder por um processo ético-disciplinar. Após o fato, Avelino abandonou a defesa da acusada, alegando quebra de confiança entre advogado e cliente.
O FILHO DA VÍTIMA
Roberta Freire (foto 6), irmã de Pablo, retornou com o sobrinho, filho da alemã, para a Itália, onde mora, e vai dar entrada ao pedido de guarda da criança. No momento do crime, a criança, de apenas três anos, ouviu os disparos que mataram a mãe.Juiz decreta prisão preventiva dos acusados no caso Jennifer Kloker
A decisão do juiz saiu no mesmo dia em que a polícia apresentou a conclusão do inquérito que investigou a morte da alemã. Foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima) a sogra, Delma Freire, apontada como mandante do crime; Alexsandro Neves, o autor dos disparos; Ferdinando e Pablo Tonelli, respectivamente sogro e viúvo da vítima, por conivência; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma, por comprar a arma e fazer a ponte entre a mandante e Alexsandro.
De todo o grupo, apenas Dinarte Medeiros vai aguardar o julgamento em liberdade - a prisão dele não foi pedida pela polícia nem recomendada pelo Ministério Público, pela colaboração dele com a investigação.
A motivação do crime foi confirmada pelos delegados: a existência de um seguro de vida em nome de Jennifer Kloker, cujo beneficiário seria Ferdinando Tonelli, e a guarda do filho de Jennifer e Pablo, que Delma Freire queria para si. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, as duas não se davam e Jennifer não queria morar no Brasil, como desejavam os demais membros da família.
A liberação do corpo de Jennifer Kloker, que está no Instituto Médico Legal do Recife desde o ocorrido, depende de uma autorização judicial que vai permitir sua cremação.
O CRIME
Na terça-feira de Carnaval, Jennifer Kloker, 22 anos, foi morta a tiros em um suposto assalto, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Conforme a investigação avançava, descobriu-se que o crime fora forjado por membros da própria família.
Três suspeitos confessaram o crime: Pablo e Ferdinando Tonelli, viúvo e sogro da vítima, respectivamente; e Alexsandro Neves, autor dos disparos, contratado pelos mandantes. Delma Freire nunca admitiu culpa no caso e disse que só falaria em juízo. Ela encontra-se presa na Colônia Penal Feminina do Recife.
A reconstituição do crime ocorreu no dia 24 de março e contou com a participação dos três suspeitos confessos. Sobre os resíduos de chumbo encontrados nas mãos de Pablo e Ferdinando, o gestor do Instituto de Criminalística, Roberto Nunes de Araújo, explicou que eles teriam apertado a mão de Alexsandro Neves após o crime.
A polícia apresentou, nesta terça-feira (6), a conclusão do inquérito que investigou a morte da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker (foto 1), ocorrida no dia 16 de fevereiro deste ano. Foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima) a sogra, Delma Freire (foto 5), apontada como mandante do crime; Alexsandro Neves (foto 2), o autor dos disparos; Ferdinando (foto 3) e Pablo Tonelli (foto 4), respectivamente sogro e viúvo da vítima, por conivência; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma, por comprar a arma e fazer a ponte entre a mandante e Alexsandro.
Uma das novidades reveladas pelos policiais nesta manhã foi uma carta escrita por Delma Freire e dirigida ao filho Pablo, quando ainda estava detida na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No documento, ela instruía o rapaz a continuar negando o crime e a não revelar qualquer ligação entre Delma e o irmão, Dinarte.
A motivação do crime foi confirmada pelos delegados: a existência de um seguro de vida em nome de Jennifer Kloker, cujo beneficiário seria Ferdinando Tonelli, e a guarda do filho de Jennifer e Pablo, que Delma Freire queria para si. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, as duas não se davam e Jennifer não queria morar no Brasil, como desejavam os demais membros da família.
“Delma foi a mentora do crime desde o início. As versões eram contraditas pela própria Delma. Ela achava que sua inteligência era superior a de todos nós, já que realizava vários golpes na Itália. Ela pensou que seria assim no Brasil, mas não foi, e agora ela está encarcerada”, contou o gestor do DHPP, delegado Joselito Kherle.
A liberação do corpo de Jennifer Kloker, que está no Instituto Médico Legal do Recife desde o ocorrido, depende de uma autorização judicial que vai permitir sua cremação.
JUIZ
No mesmo dia da conclusão do inquérito, o juiz da Vara Criminal de São Lourenço, Djaci Salustiano de Lima, acatou a denúncia contra os acusados de participar do homicídio da alemã. Com base nas investigações realizadas, o magistrado decretou a prisão preventiva de Delma Freire de Medeiros, Pablo Richardson Tonelli, Ferdinando Tonelli e Alexsandro Neves dos Santos.
Os três homens serão encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Enquanto Delma continua na Colênia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio.
De acordo com os delegados, não foi pedida a prisão preventiva do quinto indiciado pela morte da alemã, Dinarte Dantas, irmão de Delma, porque ele demonstrou que não pretendia fugir e colaborou com as investigações.
O CRIME
Na terça-feira de Carnaval, Jennifer Kloker, 22 anos, foi morta a tiros em um suposto assalto, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Conforme a investigação avançava, descobriu-se que o crime fora forjado por membros da própria família.
Três suspeitos confessaram o crime: Pablo e Ferdinando Tonelli, viúvo e sogro da vítima, respectivamente; e Alexsandro Neves, autor dos disparos, contratado pelos mandantes. Delma Freire nunca admitiu culpa no caso e disse que só falaria em juízo. Ela encontra-se presa na Colônia Penal Feminina do Recife.
A reconstituição do crime ocorreu no dia 24 de março e contou com a participação dos três suspeitos confessos. Sobre os resíduos de chumbo encontrados nas mãos de Pablo e Ferdinando, o gestor do Instituto de Criminalística, Roberto Nunes de Araújo, explicou que eles teriam apertado a mão de Alexsandro Neves após o crime.
FRAUDE
Durante as investigações, um ex-presidiário foi à imprensa assumir a autoria dos disparos. Em seguida, ele desmentiu tudo e afirmou que o advogado de Delma, Célio Avelino, o teria orientado acerca do depoimento e Delma teria oferecido dinheiro para ele assumir a culpa.
A OAB chegou a notificar o advogado, mas este, após apresentar defesa, negando ter qualquer tipo de envolvimento na fraude, ficou livre de responder por um processo ético-disciplinar. Após o fato, Avelino abandonou a defesa da acusada, alegando quebra de confiança entre advogado e cliente.
O FILHO DA VÍTIMA
Roberta Freire (foto 6), irmã de Pablo, retornou com o sobrinho, filho da alemã, para a Itália, onde mora, e vai dar entrada ao pedido de guarda da criança. No momento do crime, a criança, de apenas três anos, ouviu os disparos que mataram a mãe.Juiz decreta prisão preventiva dos acusados no caso Jennifer Kloker
A decisão do juiz saiu no mesmo dia em que a polícia apresentou a conclusão do inquérito que investigou a morte da alemã. Foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima) a sogra, Delma Freire, apontada como mandante do crime; Alexsandro Neves, o autor dos disparos; Ferdinando e Pablo Tonelli, respectivamente sogro e viúvo da vítima, por conivência; e Dinarte Dantas de Medeiros, irmão de Delma, por comprar a arma e fazer a ponte entre a mandante e Alexsandro.
De todo o grupo, apenas Dinarte Medeiros vai aguardar o julgamento em liberdade - a prisão dele não foi pedida pela polícia nem recomendada pelo Ministério Público, pela colaboração dele com a investigação.
A motivação do crime foi confirmada pelos delegados: a existência de um seguro de vida em nome de Jennifer Kloker, cujo beneficiário seria Ferdinando Tonelli, e a guarda do filho de Jennifer e Pablo, que Delma Freire queria para si. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, as duas não se davam e Jennifer não queria morar no Brasil, como desejavam os demais membros da família.
A liberação do corpo de Jennifer Kloker, que está no Instituto Médico Legal do Recife desde o ocorrido, depende de uma autorização judicial que vai permitir sua cremação.
O CRIME
Na terça-feira de Carnaval, Jennifer Kloker, 22 anos, foi morta a tiros em um suposto assalto, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Conforme a investigação avançava, descobriu-se que o crime fora forjado por membros da própria família.
Três suspeitos confessaram o crime: Pablo e Ferdinando Tonelli, viúvo e sogro da vítima, respectivamente; e Alexsandro Neves, autor dos disparos, contratado pelos mandantes. Delma Freire nunca admitiu culpa no caso e disse que só falaria em juízo. Ela encontra-se presa na Colônia Penal Feminina do Recife.
A reconstituição do crime ocorreu no dia 24 de março e contou com a participação dos três suspeitos confessos. Sobre os resíduos de chumbo encontrados nas mãos de Pablo e Ferdinando, o gestor do Instituto de Criminalística, Roberto Nunes de Araújo, explicou que eles teriam apertado a mão de Alexsandro Neves após o crime.
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