segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pai do menino Sean quer permitir visita de família brasileira, diz advogada


Segundo Patricia Apy, pai quer que relação seja mediada por psicólogo.
Avó de Sean voltou ao Brasil após Justiça negar pedido para ver o neto.

A advogada Patricia Apy, que representa David Goldman, pai do menino Sean, disse nesta segunda-feira (5), nos Estados Unidos, que seu cliente quer permitir o acesso da família brasileira ao filho, desde que sob orientação de um psicólogo.
“Nós dissemos à Silvana [Bianchi, avó de Sean] e ao marido dela em janeiro que haveria um processo para lidar com a relação com a família materna, que é complexo porque David está conhecendo Sean”, disse Apy. “Este é um processo em que eles também devem estar envolvidos”, completou.
Filho de David Goldman com a brasileira Bruna Bianchi, Sean nasceu nos Estados Unidos, onde viveu por quatro anos. Em 2004, Bruna levou o filho para passar férias no Brasil e decidiu ficar. Ligou para David, pediu o divórcio e avisou que Sean permaneceria com ela.
Bruna tinha a guarda da criança, se casou novamente com o brasileiro João Paulo Lins e Silva, mas morreu em 2008, depois do parto da filha.
David Goldman conquistou na Justiça brasileira a guarda definitiva do filho em dezembro do ano passado, após uma arrastada batalha judicial. A avó de Sean retornou na noite do domingo (4) ao Brasil, após dez dias nos EUA, dizendo que nem mesmo teve a chance de ver o neto.
Ela e o marido, que segundo a AP já haviam comprado uma casa em New Jersey, onde o garoto vive com o pai, chegaram a encontrar David Goldman e um psicólogo.
Segundo a advogada de Goldman, como o encontro não resultou numa permissão imediata para visitar Sean, os avós deram entrada a um pedido de emergência na Justiça para ver o neto.
Um juiz negou o pedido na semana passada justificando que o caso não podia ser qualificado como uma emergência – e agendou uma nova audiência para tratar do assunto em maio.
“Eu disse a ele [Sean] que faria qualquer coisa para visitá-lo”, disse a avó. “Eu disse que sentia muito a falta dele e ele me perguntou: ‘Quando você vem me ver?’”
O advogado da família nos EUA, Jonathan Wolfe, disse que o casal recorreu à Justiça porque as outras tentativas para ver o neto falharam. Para o advogado, os avós são a ligação de Sean com a mãe [Bruna Bianchi, que morreu em 2008], a pequena irmã e a cultura na qual viveu por 5 anos.
“É uma situação triste e uma situação terrível para este menino”, disse o advogado. “Você não pode simplesmente apagar este lado da família dele.”
Segundo a advogada do pai de Sean, o garoto está se adaptando bem à nova vida com o pai e tem ido bem na escola.
De acordo com Patricia Apy, David Goldman não quer dar entrevistas sobre o assunto e também teria pedido que os avós do garoto não falassem mais sobre o caso na mídia.


5 comentários:

  1. Deixem o Sean viver sossegado com o pai.
    Compraram casa para continuar controlando a vida deles?
    Vão visitar, mas gastem seu dinheiro em obras de caridade.
    Até quando essa doença vai durar?

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  2. Poelas atitudes dessa senhora está se vendo que ela não tem condição de ficar muito tempo perto do menino.
    Vai passar coisas que não vão ser boas para ele.
    Deve procurar um médico para se tratar primeiro e deixar os dois viverem sozinhos para a adaptação.
    4 anos ela impediu o pai de estar com o filho e agora já está se metendo na vida dos dois.
    Ir de vez em quando é uma coisa, morar lá é outra.
    Pra que vai querer uma casa lá?
    Mais um golpe?

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  3. Diz o ditado:
    "CHUMBO TROCADO NÃO DOI", minha senhora!
    Brasileira sensível à dor do Pai Americano!

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  4. Será que pai americano não sente dor?

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  5. Será proibido ter uma opinião que não seja a sua?
    Brasileiro!!!!!!

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