Em uma entrevista em Teerã pela primeira vez desde deixar a prisão, a repórter de 32 anos afirmou que não tem nenhum plano específico neste momento, mas que faz questão de ficar com sua família.
Aparentemente mais magra, porém disposta, ela disse:
- Estou muito feliz por ter sido solta e ter reencontrado meu pai e minha mãe. Sou muito grata a todos que me conheciam ou não e me ajudaram a sair - completou.
Roxana Saberi, cuja mãe é japonesa, trabalhou como repórter para uma série de empresas jornalísticas, entre elas a BBC, a NPR (rádio pública americana) e a Fox News. Originalmente, a jornalista foi acusada de comprar álcool (crime considerado mais leve) e mais tarde de trabalhar como jornalista sem a credencial adequada.
Em menos de duas semanas, no entanto, surgiram as acusações de espionagem e ela foi julgada pela Corte Revolucionária e condenada a oito anos de prisão. Com nacionalidade iraniana e americana, Saberi passou seis anos no Irã estudando e colhendo informações para escrever um livro.
No cárcere, Roxana chegou a fazer greve de fome. Debilitada, ela precisou ser levada a um hospital, conforme relato do pai. O governo iraniano nega.
A repórter será proibida de fazer qualquer trabalho jornalístico no país por cinco anos.
O Globo On Line
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