quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bebê britânico sobrevive após desligamento de respirador artificial

Grace Vincent contraiu meningite com seis semanas de vida; recuperação surpreendeu médicos.

Um bebê que estava morrendo de meningite surpreendeu os médicos ao sobreviver depois que o respirador artificial que usava foi desligado.
Os especialistas deram a Grace Vincent uma chance de sobrevivência de 1% depois que ela contraiu a doença com apenas seis semanas de vida. Vincent passou quatro dias em terapia intensiva antes que seus pais, Pete e Emily, decidissem que o equipamento que garantia sua sobrevida deveria ser desligado.
Mas, quando aguardavam sua morte ao lado do berço no Hospital Geral de Newcastle, viram com surpresa que Grace começou a respirar sozinha.
O bebê está se recuperando em casa, na cidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, desde terça-feira. A mãe do bebê, Emily Ashurst, de 26 anos, disse que Grace nasceu sem complicações no dia 3 de abril.
O pai, Pete Vincent, um fuzileiro naval da Marinha britânica de 26 anos, tinha voltado do Afeganistão, onde forças britânicas participam da coalizão liderada pelos Estados Unidos, e estava se ambientando à vida de volta na Inglaterra quando a filha ficou doente.
"A decisão de desligar a máquina foi baseada no que os médicos estavam nos dizendo", afirmou Vincent, segundo o jornal britânico The Daily Telegraph.
"Os resultados dos testes eram muito ruins, então nós pensamos que seria melhor para ela. Eles nos disseram que ela daria umas últimas respiradas."
'Continuou a respirar' "Mas ela continuou respirando pelas próximas seis horas.
Seis meses no Afeganistão foram fáceis em comparação a isto." Grace foi hospitalizada no dia 16 de maio com uma infecção de estreptococos do grupo B, que causa meningite e, de acordo com reportagem do "Daily Telegraph", pode matar um em cada oito bebês.
Ki Pang, neurologista do Hospital Geral de Newcastle, disse que a sobrevivência do bebê foi "uma feliz surpresa", segundo o "Daily Telegraph".
"Quando Grace veio ao hospital foi óbvio para todos que ela era de fato um bebê extremamente doente. Nós tivemos de dar a ela (...) uma máquina para ajudar a respirar, drogas para manter o coração batendo, e havia sinais de que os órgãos estavam falhando.
Depois que foi tomada a decisão de suspender a sustentação (artificial) da vida, ninguém achou que ela iria sobreviver", disse o médico, segundo o jornal britânico.



G1

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