A criança morreu na madrugada da última sexta-feira no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense, onde ficou internada em coma por uma semana com diversos hematomas pelo corpo. A polícia trabalha com a hipótese de espancamento e a tia e a prima da menina de quatro anos são suspeitas pelo crime.
Sophie Zanger foi internada em estado grave no dia 12 de junho. De acordo com o boletim divulgado pelo Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, a menina chegou à unidade com 14 quilos, desnutrida, desidratada e com marcas de agressão espalhadas pelo corpo. Além disso, a criança apresentava contusão na cabeça e os punhos quebrados.
O diretor do hospital, Manoel Moreira, informou que a causa da morte será determinada pelo exame necroscópico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo foi encaminhado.
Para o delegado Aguinaldo da Silva, o depoimento do irmão da vítima é essencial para determinar o rumo das investigações. O menino inicialmente havia dito que era o responsável pelos hematomas na irmã.
No entanto, ele contou ao pai que mentiu porque estava sendo ameaçado pela prima, Lílian Viana, de 21 anos, uma das suspeitas pelo crime. Foi o irmão de Sophie que a encontrou caída no banheiro, no dia 12 de junho, no banheiro da casa da tia materna, Geovana dos Santos Viana.
Sophie Zanger foi internada em estado grave no dia 12 de junho. De acordo com o boletim divulgado pelo Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, a menina chegou à unidade com 14 quilos, desnutrida, desidratada e com marcas de agressão espalhadas pelo corpo. Além disso, a criança apresentava contusão na cabeça e os punhos quebrados.
O diretor do hospital, Manoel Moreira, informou que a causa da morte será determinada pelo exame necroscópico realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo foi encaminhado.
Para o delegado Aguinaldo da Silva, o depoimento do irmão da vítima é essencial para determinar o rumo das investigações. O menino inicialmente havia dito que era o responsável pelos hematomas na irmã.
No entanto, ele contou ao pai que mentiu porque estava sendo ameaçado pela prima, Lílian Viana, de 21 anos, uma das suspeitas pelo crime. Foi o irmão de Sophie que a encontrou caída no banheiro, no dia 12 de junho, no banheiro da casa da tia materna, Geovana dos Santos Viana.
Mãe desaparecida
Sophie e o irmão moravam com a tia em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. As duas crianças, que nasceram na Áustria, vieram para o Brasil há quase dois anos, acompanhados da mãe, Maristela dos Santos, de 40 anos. Ela era casada com o representante comercial Sascha Zanger, que conheceu em 1993, quando ele passava férias no Brasil. Após dois anos de namoro, o austríaco levou-a para Viena.
Em 2006, o casal se separou por problemas no relacionamento. Maristela sofre de distúrbios mentais. No entanto, em janeiro de 2008, a ex-mulher do representante comercial pegou os dois filhos e veio para o Brasil, sem a autorização de Sascha. Maristela foi morar na casa da irmã, mas há três meses está desaparecida. Com isso, a tia das crianças conseguiu a guarda provisória dos sobrinhos.
O pai de Sophie disse que pagava uma pensão de cerca de 1.500 euros para os filhos, mas que eles viviam em um barraco, em condições insalubres. “Ela [a tia] só estava vendo os euros. Ela não estava vendo as crianças. Ela não queria cuidar das crianças. A única intenção foi só o dinheiro”, avaliou.
Em 2006, o casal se separou por problemas no relacionamento. Maristela sofre de distúrbios mentais. No entanto, em janeiro de 2008, a ex-mulher do representante comercial pegou os dois filhos e veio para o Brasil, sem a autorização de Sascha. Maristela foi morar na casa da irmã, mas há três meses está desaparecida. Com isso, a tia das crianças conseguiu a guarda provisória dos sobrinhos.
O pai de Sophie disse que pagava uma pensão de cerca de 1.500 euros para os filhos, mas que eles viviam em um barraco, em condições insalubres. “Ela [a tia] só estava vendo os euros. Ela não estava vendo as crianças. Ela não queria cuidar das crianças. A única intenção foi só o dinheiro”, avaliou.
Luta pela guarda
Segundo Sascha, ele pediu seis vezes a guarda dos filhos à Justiça brasileira através de petições desde que os filhos embarcaram sem sua autorização, mas não conseguiu reaver as crianças. O representante comercial está usando a Convenção de Haia para retornar com o filho de 12 anos para a Áustria.
O documento, assinado por diversas nações, inclusive o Brasil, determina que a guarda de crianças levadas para outros países sem a autorização do pai e da mãe seja decidida no País de origem da criança.
O documento, assinado por diversas nações, inclusive o Brasil, determina que a guarda de crianças levadas para outros países sem a autorização do pai e da mãe seja decidida no País de origem da criança.
Para cuidar do caso, Sascha contratou os mesmos advogados que cuidam do caso do menino S., disputado entre o pai, o americano David Goldman, e o padrasto brasileiro, João Paulo Lins e Silva.
“Eu fiz de tudo. Eu gastei de tudo, mas o fim é horrível para mim”, disse emocionado o austríaco.
Agência Estado e Bandnews
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