Durante o depoimento de quatro garotas à delegada Karla Fernanda Bastos Miguel, da Delegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, ontem, em Rio do Sul, dois telefonemas deixaram todos na delegacia atônitos.
Do outro lado da linha, duas mulheres. Uma de Cuiabá (MT) e a outra do Paraná afirmavam que foram abusadas sexualmente pelo frei A. C., 64 anos. O ato teria ocorrida há 25 anos, quando elas tinham 13 anos de idade.
O religioso foi preso em flagrante na última sexta-feira à noite, no quarto dele, na Paróquia Divino Espírito Santo, com uma adolescente de 13 anos.
A delegada não divulgou o nome das supostas vítimas e disse que já pediu apoio às delegacias daquelas regiões.
Ela quer o depoimento completo das mulheres com o intuito de traçar o perfil psicológico do frei.
– Se de fato elas foram abusadas, não há como acusar o frei, pois o crime teria prescrito. Conversei com a delegada de Cuiabá e amanhã (hoje) ela vai interrogar uma mulher e enviar o depoimento via Correios – disse a policial.
Outras garotas serão ouvidas hoje
As quatro garotas ouvidas ontem, acompanhadas das mães, confirmaram que o padre tentou beijá-las, além de ter acariciado o corpo delas. Elas choraram muito e deram os nomes de outras meninas supostamente abusadas.
A delegada ainda ouviu as transcrições das conversas entre A. e a adolescente de 13 anos.
Os CDs, DVDs e cartas de amor encontrados no apartamento do religioso foram anexados ao inquérito, que deve ser concluído até o final da semana.
Hoje, outras garotas serão ouvidas na delegacia. O frei permanece isolado em uma cela do Presídio Regional de Rio do Sul. Como tem ensino superior completo e pelo Código de Processo Penal o frei é considerado ministro de confissões, ele está em uma cela especial.
“Eu é que fui seduzido”
O frei A. C. conversou com a Agência RBS.
Diário Catarinense – O senhor abusou da adolescente?
Frei – Sim, eu confesso que passei a mão nos seios dela, e isso não deveria ter acontecido.
O senhor sentia prazer?
Frei – Não, absolutamente.
Então por que fazia?
Frei – Era carinho.
Por que com crianças ?
Frei – Porque eu sou um homem que me dedico às crianças há 40 anos.
Há queixas de 20 anos atrás, as vítimas estão indo à delegacia.
Frei – Eu não me recordo, mas pode até ser porque as coisas acontecem naturalmente.
O senhor já pensou no trauma dessas crianças?
Frei – Eu não acredito, o trauma é causado por outra característica.
Qual?
Frei – Quando existe sexo.
O senhor nunca fez sexo com crianças?
Frei – Não. Eu não tenho mais ereção.
Por que o senhor perguntava a cor da calcinha, e dizia que iria agarrá-la?
Frei – Porque eu não tinha outro assunto.
O senhor agarrou a menina?
Frei – Sim, e você já me perguntou demais, não foi isso que nós combinamos.
A Igreja contratou dois advogados para defendê-lo?
Frei – Sim. Eu preciso ser solto, voltar a fazer meu trabalho
Qual trabalho?
Frei – O de amor às crianças.
A Igreja está pagando R$ 100 mil para que o senhor consiga a liberdade?
Frei – Sim eu preciso sair daqui.
O senhor se arrepende?
Frei – Estou sim, mas eu fui seduzido.
Do outro lado da linha, duas mulheres. Uma de Cuiabá (MT) e a outra do Paraná afirmavam que foram abusadas sexualmente pelo frei A. C., 64 anos. O ato teria ocorrida há 25 anos, quando elas tinham 13 anos de idade.
O religioso foi preso em flagrante na última sexta-feira à noite, no quarto dele, na Paróquia Divino Espírito Santo, com uma adolescente de 13 anos.
A delegada não divulgou o nome das supostas vítimas e disse que já pediu apoio às delegacias daquelas regiões.
Ela quer o depoimento completo das mulheres com o intuito de traçar o perfil psicológico do frei.
– Se de fato elas foram abusadas, não há como acusar o frei, pois o crime teria prescrito. Conversei com a delegada de Cuiabá e amanhã (hoje) ela vai interrogar uma mulher e enviar o depoimento via Correios – disse a policial.
Outras garotas serão ouvidas hoje
As quatro garotas ouvidas ontem, acompanhadas das mães, confirmaram que o padre tentou beijá-las, além de ter acariciado o corpo delas. Elas choraram muito e deram os nomes de outras meninas supostamente abusadas.
A delegada ainda ouviu as transcrições das conversas entre A. e a adolescente de 13 anos.
Os CDs, DVDs e cartas de amor encontrados no apartamento do religioso foram anexados ao inquérito, que deve ser concluído até o final da semana.
Hoje, outras garotas serão ouvidas na delegacia. O frei permanece isolado em uma cela do Presídio Regional de Rio do Sul. Como tem ensino superior completo e pelo Código de Processo Penal o frei é considerado ministro de confissões, ele está em uma cela especial.
“Eu é que fui seduzido”
O frei A. C. conversou com a Agência RBS.
Diário Catarinense – O senhor abusou da adolescente?
Frei – Sim, eu confesso que passei a mão nos seios dela, e isso não deveria ter acontecido.
O senhor sentia prazer?
Frei – Não, absolutamente.
Então por que fazia?
Frei – Era carinho.
Por que com crianças ?
Frei – Porque eu sou um homem que me dedico às crianças há 40 anos.
Há queixas de 20 anos atrás, as vítimas estão indo à delegacia.
Frei – Eu não me recordo, mas pode até ser porque as coisas acontecem naturalmente.
O senhor já pensou no trauma dessas crianças?
Frei – Eu não acredito, o trauma é causado por outra característica.
Qual?
Frei – Quando existe sexo.
O senhor nunca fez sexo com crianças?
Frei – Não. Eu não tenho mais ereção.
Por que o senhor perguntava a cor da calcinha, e dizia que iria agarrá-la?
Frei – Porque eu não tinha outro assunto.
O senhor agarrou a menina?
Frei – Sim, e você já me perguntou demais, não foi isso que nós combinamos.
A Igreja contratou dois advogados para defendê-lo?
Frei – Sim. Eu preciso ser solto, voltar a fazer meu trabalho
Qual trabalho?
Frei – O de amor às crianças.
A Igreja está pagando R$ 100 mil para que o senhor consiga a liberdade?
Frei – Sim eu preciso sair daqui.
O senhor se arrepende?
Frei – Estou sim, mas eu fui seduzido.
Diário Catarinense
FDP, merece morrer!
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