Maria de Jesus Ferreira, de 41 anos, de Paranapoema, no Noroeste do Estado, passou de bóia-fria semianalfabeta a professora de jovens, adultos e idosos. A vida de "Fia", como é chamada, nunca foi fácil. Desde muito nova acompanhava seus pais no trabalho do campo. Depois, em uma usina de cana-de-açúcar, onde ficou até o início deste ano. Agora está afastada para tratamento médico, devido ao trabalho nos canaviais.
Mãe de quatro filhos e avó de dois netos, Fia conta que só teve a oportunidade de estudar até a 6.ª série, quando criança. "Sempre tive o sonho de poder ensinar os outros e foi pensando assim que, depois que casei, ainda com meus filhos pequenos, trabalhava na roça, cuidava da casa, das crianças e à noite ia para a escola."
Por já estar fora da idade habitual de frequentar uma sala de aula no ensino fundamental, ela foi atrás de um curso supletivo. Na época, não havia nenhum na sua região. Então, ela ia às aulas em Itaguajé, distante cerca de 15 quilômetros. "Muitas vezes dependia de carona para ir estudar. Batalhei muito, consegui terminar o ensino fundamental e o ensino médio."
Depois de certo tempo, surgiu a oportunidade de cursar faculdade. Com ajuda de algumas pessoas da comunidade ela fez a inscrição no vestibular e foi aprovada. Hoje, cursa o último ano de complementação de Pedagogia, na modalidade de ensino à distância semipresencial, pela Universidade Estadual de Maringá - UEM.
O Paraná Alfabetizado entrou em sua vida como mais um incentivo. Fia já lecionava voluntariamente para jovens e adultos na comunidade e aproveitou a oportunidade para participar do programa. "Mesmo na usina, cortando cana, eu ia para a faculdade e depois ia dar aula", conta. Hoje, ela tem uma turma de 15 alunos de várias faixas etárias e duas vezes por semana assiste às aulas de Pedagogia.
Para Fia, a sua batalha e a sua força de vontade se resumem na frase "a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda", de Paulo Freire. "Sem dúvida, nós, como educadores, temos essa força para modificar e transformar a sociedade."
Mãe de quatro filhos e avó de dois netos, Fia conta que só teve a oportunidade de estudar até a 6.ª série, quando criança. "Sempre tive o sonho de poder ensinar os outros e foi pensando assim que, depois que casei, ainda com meus filhos pequenos, trabalhava na roça, cuidava da casa, das crianças e à noite ia para a escola."
Por já estar fora da idade habitual de frequentar uma sala de aula no ensino fundamental, ela foi atrás de um curso supletivo. Na época, não havia nenhum na sua região. Então, ela ia às aulas em Itaguajé, distante cerca de 15 quilômetros. "Muitas vezes dependia de carona para ir estudar. Batalhei muito, consegui terminar o ensino fundamental e o ensino médio."
Depois de certo tempo, surgiu a oportunidade de cursar faculdade. Com ajuda de algumas pessoas da comunidade ela fez a inscrição no vestibular e foi aprovada. Hoje, cursa o último ano de complementação de Pedagogia, na modalidade de ensino à distância semipresencial, pela Universidade Estadual de Maringá - UEM.
O Paraná Alfabetizado entrou em sua vida como mais um incentivo. Fia já lecionava voluntariamente para jovens e adultos na comunidade e aproveitou a oportunidade para participar do programa. "Mesmo na usina, cortando cana, eu ia para a faculdade e depois ia dar aula", conta. Hoje, ela tem uma turma de 15 alunos de várias faixas etárias e duas vezes por semana assiste às aulas de Pedagogia.
Para Fia, a sua batalha e a sua força de vontade se resumem na frase "a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda", de Paulo Freire. "Sem dúvida, nós, como educadores, temos essa força para modificar e transformar a sociedade."
Jornale
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