Na era da tecnologia a simplicidade vem conquistando os turistas modernos. Ir ao mundo das compras, como Miami, nos Estados Unidos; ou à bela Roma, na Itália; ou navegar nas gôndolas de Veneza, também em território italiano; ainda são opções bem cotadas no mercado das viagens, no entanto, o viajante do século XXI quer mais. O lazer, a sofisticação, belas paisagens já não são suficientes para definir a próxima viagem.
A natureza, a abundância verde, a fauna diversificada, atualmente, contam muito na hora da escolha do destino e nesse bojo os nove estados que compõem a Amazônia Legal, com suas fartas águas e vegetação exuberante têm lugar cativo na mente dos turistas. São nove estados abraçados por essa porção do mundo conhecida carinhosamente como “o pulmão do globo”.
Diante dessa tendência, o Brasil larga na frente: temos a Amazônia como atrativo. A maior floresta tropical úmida do planeta também pode ser considerada como o potencial turístico de mais impacto do mundo. Lá está a maior diversidade natural que podemos encontrar ao redor do globo. Grandes rios, fauna e flora em pleno equilíbrio, com grande parte ainda inexplorada e desconhecida por todos.
Isso tudo tem feito a Amazônia registrar ano após ano crescimento invejável no turismo, que resulta em novos empreendimentos hoteleiros, atrações, parques, empregos - muitos empregos -, além da injeção de divisas na economia.
Mas, a manutenção das taxas de crescimento do turismo, setor que hoje responde por cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, está constantemente ameaçada quando o destino é o Brasil. Mesmo com queda no índice de desmatamento revelado recentemente pelo Governo Federal, os níveis de derrubada de árvores, queimadas, ações danosas ao meio ambiente ainda continuam preocupantes e ameaçadores ao turismo.
Infelizmente, a Amazônia é um dos focos desse grupo de inconsequentes que não consegue vislumbrar os benefícios que essa porção do país pode trazer para a população nacional e, principalmente, regional. O único foco deles é a derrubada de árvores, que provoca a desordem de um ecossistema e consequentemente a “morte” gradativa de uma região que tem nos recursos naturais uma de suas maiores fontes de renda.
Estudos recentes mostram que a Amazônia Legal hoje responde por 4,8% da movimentação turística nacional e 5% do volume de estrangeiros que entram no País. Um montante ainda pequeno, mas que pode crescer, caso a oportunidade que se apresenta possa ser devidamente aproveitada. A região tem 153 municípios com capacidade turística, sendo 57 deles indutores diretos da movimentação hoje existente. Apenas no que tange ao recebimento de estrangeiros, os 253 mil visitantes/ano atualmente registrados podem chegar a 3 milhões, caso haja incentivo para isso.
Argentina, Estados Unidos e Canadá hoje estão entre principais destinos emissores. Ao todo, 11 países respondem pela maioria dos turistas de fora do País que visitam a região. Os atributos que prometem alavancar esse setor da economia na Amazônia são ecoturismo, turismo cultural e negócios.Um impulso maior para o desenvolvimento do turismo nessa região é o concurso New7Wonders, que vai escolher em 2011 as 7 Maravilhas da Natureza, em âmbito mundial. Com a escolha da Amazônia – que já está na segunda fase da disputa – nossa região e nosso País ganharão muito em divisas e visibilidade, haja visto o impulso que o turismo de destinos como Rio de Janeiro, China, Roma e Índia tiveram ao conquistar lugar entre as 7 Maravilhas do Mundo Moderno, que foram escolhidas no ano retrasado.
Informações da Fundação New 7 Wonders, que vem administrando esses concursos, mostram que os destinos escolhidos ganharam uma dimensão mundial que os fez alavancar o turismo em 30%. E o processo de conquistas já começa na fase de disputa, com o envolvimento da população local, das entidades coligadas e com toda a repercussão da mídia mundial sobre o processo. Não podemos perder essa chance.
Este é o momento de todos nos mobilizarmos no intuito de evidenciar a Amazônia e todos os seus atributos para conquistar cada vez mais adeptos que cliquem no www.n7w.com e votem no destino que contempla o rio e a floresta, e também destinos de gente simples e acolhedora, paisagens deslumbrantes e que tem neste momento a oportunidade de se desenvolver como um “produto” que basta preservar para ter para a eternidade.Esse processo de evidência mundial da Amazônia também traz para o destino turístico a garantia de uma fiscalização maior pela sua preservação. Afinal, com uma visibilidade mundial, a responsabilidade dos governos brasileiros e dos visitantes cresce exponencialmente. E os deficientes recursos de fiscalização hoje dispensados para o destino se multiplicarão sem que haja uma oneração dos cofres públicos. A fiscalização oficial poderá então voltar os esforços para agir sobre os criminosos da natureza que agem na nossa terra.
A natureza, a abundância verde, a fauna diversificada, atualmente, contam muito na hora da escolha do destino e nesse bojo os nove estados que compõem a Amazônia Legal, com suas fartas águas e vegetação exuberante têm lugar cativo na mente dos turistas. São nove estados abraçados por essa porção do mundo conhecida carinhosamente como “o pulmão do globo”.
Diante dessa tendência, o Brasil larga na frente: temos a Amazônia como atrativo. A maior floresta tropical úmida do planeta também pode ser considerada como o potencial turístico de mais impacto do mundo. Lá está a maior diversidade natural que podemos encontrar ao redor do globo. Grandes rios, fauna e flora em pleno equilíbrio, com grande parte ainda inexplorada e desconhecida por todos.
Isso tudo tem feito a Amazônia registrar ano após ano crescimento invejável no turismo, que resulta em novos empreendimentos hoteleiros, atrações, parques, empregos - muitos empregos -, além da injeção de divisas na economia.
Mas, a manutenção das taxas de crescimento do turismo, setor que hoje responde por cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, está constantemente ameaçada quando o destino é o Brasil. Mesmo com queda no índice de desmatamento revelado recentemente pelo Governo Federal, os níveis de derrubada de árvores, queimadas, ações danosas ao meio ambiente ainda continuam preocupantes e ameaçadores ao turismo.
Infelizmente, a Amazônia é um dos focos desse grupo de inconsequentes que não consegue vislumbrar os benefícios que essa porção do país pode trazer para a população nacional e, principalmente, regional. O único foco deles é a derrubada de árvores, que provoca a desordem de um ecossistema e consequentemente a “morte” gradativa de uma região que tem nos recursos naturais uma de suas maiores fontes de renda.
Estudos recentes mostram que a Amazônia Legal hoje responde por 4,8% da movimentação turística nacional e 5% do volume de estrangeiros que entram no País. Um montante ainda pequeno, mas que pode crescer, caso a oportunidade que se apresenta possa ser devidamente aproveitada. A região tem 153 municípios com capacidade turística, sendo 57 deles indutores diretos da movimentação hoje existente. Apenas no que tange ao recebimento de estrangeiros, os 253 mil visitantes/ano atualmente registrados podem chegar a 3 milhões, caso haja incentivo para isso.
Argentina, Estados Unidos e Canadá hoje estão entre principais destinos emissores. Ao todo, 11 países respondem pela maioria dos turistas de fora do País que visitam a região. Os atributos que prometem alavancar esse setor da economia na Amazônia são ecoturismo, turismo cultural e negócios.Um impulso maior para o desenvolvimento do turismo nessa região é o concurso New7Wonders, que vai escolher em 2011 as 7 Maravilhas da Natureza, em âmbito mundial. Com a escolha da Amazônia – que já está na segunda fase da disputa – nossa região e nosso País ganharão muito em divisas e visibilidade, haja visto o impulso que o turismo de destinos como Rio de Janeiro, China, Roma e Índia tiveram ao conquistar lugar entre as 7 Maravilhas do Mundo Moderno, que foram escolhidas no ano retrasado.
Informações da Fundação New 7 Wonders, que vem administrando esses concursos, mostram que os destinos escolhidos ganharam uma dimensão mundial que os fez alavancar o turismo em 30%. E o processo de conquistas já começa na fase de disputa, com o envolvimento da população local, das entidades coligadas e com toda a repercussão da mídia mundial sobre o processo. Não podemos perder essa chance.
Este é o momento de todos nos mobilizarmos no intuito de evidenciar a Amazônia e todos os seus atributos para conquistar cada vez mais adeptos que cliquem no www.n7w.com e votem no destino que contempla o rio e a floresta, e também destinos de gente simples e acolhedora, paisagens deslumbrantes e que tem neste momento a oportunidade de se desenvolver como um “produto” que basta preservar para ter para a eternidade.Esse processo de evidência mundial da Amazônia também traz para o destino turístico a garantia de uma fiscalização maior pela sua preservação. Afinal, com uma visibilidade mundial, a responsabilidade dos governos brasileiros e dos visitantes cresce exponencialmente. E os deficientes recursos de fiscalização hoje dispensados para o destino se multiplicarão sem que haja uma oneração dos cofres públicos. A fiscalização oficial poderá então voltar os esforços para agir sobre os criminosos da natureza que agem na nossa terra.
JOSÉ RAIMUNDO DA SILVA MORAIS
Presidente da ADETUR AMAZÔNIA
Presidente da ADETUR AMAZÔNIA
Agência de Desenvolvimento do Turismo da Macrorregião Norte
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