segunda-feira, 22 de junho de 2009

Crianças na rua com segurança

Dependendo da região, crianças só podem andar sozinhas a partir dos 12 anos de idade. Mas as regras de trânsito já podem ser ensinadas desde cedo
Com que idade meu filho pode sair na rua sozinho? A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda somente a partir dos 8 anos. Se a sua família vive perto de vias movimentadas, o ideal é depois dos 12 anos. Em certas regiões, até mesmo adolescentes precisam da companhia de adultos para circular com segurança. Os cuidados não são exagerados: o trânsito é responsável por 40% da mortalidade de crianças entre 0 e 14 anos, de acordo com pesquisa da ONG Criança Segura, sendo que a maior parte dos acidentes está relacionada a atropelamentos.
A atenção também precisa ser redobrada em casa ou no condomínio, já que muitos acidentes podem acontecer na garagem e no acesso ao estacionamento. A cena da criança que sai correndo atrás da bola, o que pode acabar em tragédia, é mais comum do que se imagina. Outra situação que exige olhos abertos é a entrada e saída da escola. As crianças entendem as regras de trânsito, mas não sabem, por exemplo, avaliar a velocidade e a distância dos carros ao redor. Para evitar atropelamentos, supervisão é a palavra-chave. Jamais deixe seu filho brincar em áreas potencialmente perigosas, como playgrounds sem cerca de proteção ou próximos de ruas movimentadas. As brincadeiras de bicicleta, patinete, patins ou skate devem acontecer em locais seguros, como parques e ciclovias, bem longe do trânsito e, claro, com equipamentos de segurança, como capacete e joelheira.
Além disso, os pais devem respeitar as regras de trânsito sempre, afinal, eles são os modelos que a criança vai seguir. De nada adianta dizer a ela que não pode correr entre os carros se ao levá-la à escola você atravessa fora da faixa de pedestre. “Ela só vai incorporar os cuidados que são necessários quando observar os pais fazendo o mesmo, seja respeitando o ciclista ou usando cintos de segurança, por exemplo”, diz Thaís Gava, psicóloga da ONG Criança Segura.

Sociedade Brasileira de Pediatria; ONG Criança Segura


Crescer

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