terça-feira, 16 de junho de 2009

Não jogue com a vida...

"Não é fácil compreender como a vida se manifesta, mas se você prestar bem atenção perceberá que tudo o que nos acontece é para melhorar.Hoje sei que não se muito bem o que é bom para mim, por mais que me esforce, uma vez que a minha visão é curta em relação as essências da vida e meus desejos não são sincronizados com os desejos Superiores da Natureza.Hoje sei que não existe prejuízo, porque somos filhos de Deus e Ele jamais nos prejudicaria.Hoje aprendi a agradecer o que não aconteceu de ruim e que, por não ter acontecido, não fiquei sabendo.Hoje percebi que para estar em paz devemos falar "não" para os desejos orgulhosos e egoísticos, e desejar o bem para todas as pessoas.Portanto, para viver bem tem que desconfiar mais de si e confiar na vida, vivendo, desejando e aprendendo a viver."

(Davison de Lucas - www.mdavison.com.br)

Uma Pergunta, Uma Resposta
Dependência está ligada a genética?
De acordo com cientistas chineses foram identificados, através de estudos, 396 genes e cinco vias biológicas que podem tornar as pessoas mais suscetíveis às drogas e ao álcool. Os especialistas da Universidade de Pequim dizem, ainda, que no futuro essas descobertas podem ajudar no tratamento do dependente. As pesquisas que contaram com o apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia da China, são baseadas em estudos e teses publicadas nas últimas três décadas onde foram encontradas por volta de 2300 amostras evidentes de que a dependência está ligada à genética da pessoa. Segundo os chineses cerca de 60% da vulnerabilidade de um indivíduo em relação à dependência química é devido aos fatores genéticos enquanto os outros 40% são de responsabilidade dos fatores ambientais. Os autores da pesquisa publicada na revista "Plos Computational Biology" se concentraram em quatro tipos de drogas, opiáceos (heroína, morfina e etc), cocaína, nicotina e álcool, mapeando cinco vias principais ou moleculares que causam a adicção. Wei Liping, responsável pelo Instituto de Biociências da Universidade de Pequim, comenta que essas rotas causadoras da dependência podem vir a ser a base de mecanismos eficazes para muitos transtornos da doença. Existem, também, outros estudos e pesquisas que mostram os marcadores genéticos da doença. Em uma destas pesquisas, realizada na Universidade de Washington, foram avaliados os aspectos relativos à transmissão familiar da dependência. Foram submetidos à pesquisa 1212 dependentes químicos e o resultado mostrou que aproximadamente 50% dos filhos de sexo masculino e 25% do sexo feminino de pais alcoolistas eram dependentes da mesma substância. Em relação às outras drogas como a cocaína, maconha e nicotina foi observado que o risco do filho ser um dependente é muito alto. Além destes fatores genéticos, os traços de personalidades podem estar ligados à predisposição ao álcool e o uso abusivo das drogas. A maioria dos especialistas acredita e afirma que não existe uma personalidade típica desse tipo de situação, entretanto, estudos mostram que indivíduos hiperativos e aqueles que estão sempre em busca de novidades são considerados os perfis mais vulneráveis à dependência química. A grande torcida atualmente é para que, em um futuro próximo, os estudos genéticos e os estudos em Biologia Molecular possam evoluir e ser mais uma arma contra a dependência química.



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