RIO - A francesa Dominique Cottrez admitiu nesta quinta-feira ter sufocado os oito bebês, todos seus filhos, que foram encontrados mortos nos últimos dias no vilarejo de Villers-au-Tertre, no norte da França. Segundo o procurador da comuna de Douai, Éric Vaillant, a mulher, de 46 anos, foi indiciada pelos crimes e pode ser condenada à prisão perpétua.
- Ela afirmou que não queria mais ter filhos e disse que não queria consultar um médico para utilizar meios contraceptivos. Ela estava perfeitamente consciente de estar grávida em cada um dos casos - assinalou o procurador em entrevista coletiva. Ao prestar depoimento, Dominique contou que o marido não soube que ela estava grávida de nenhum dos oito filhos.
O excesso de peso da mãe, que segundo a imprensa francesa tem cerca de 130 quilos e trabalha como auxiliar de enfermagem, teria contribuído para esconder a gravidez. Ela tem ainda outras duas filhas, de cerca de 20 anos, que também moram no vilarejo e foram interrogadas.
A imprensa francesa trata o caso como um dos maiores de infanticídio da história do país. Apesar de o procurador ter explicado que apenas autópsias poderão confirmar a data do nascimento das crianças, acredita-se que elas tenham morrido entre 1989 e 2006.
O pai das crianças, Pierre-Marie Cottrez, tem 47 anos e é vereador da câmara municipal do vilarejo, de apenas 700 habitantes. Ele teve sua libertação ordenada, mas poderá ainda ser indiciado por não ter denunciado os crimes e por posse de cadáveres, de acordo com o procurador.
O casal foi detido na quarta-feira, depois que, enquanto faziam obras no jardim, os novos donos de uma casa em Villers-au-Tertre encontraram, no último sábado, dois esqueletos em sacos plásticos enterrados. A casa já havia pertencido à família da mãe dos bebês.
Interrogada pela polícia, Dominque admitiu que havia outros seis corpos, também em sacos plásticos, escondidos na garagem de sua atual casa.
O casal é descrito pelos moradores como pessoas "comuns, solícitas e educadas", que não indicavam nenhum comportamento anormal. Dominique Cottrez passará por um exame psiquiátrico.
- Ela afirmou que não queria mais ter filhos e disse que não queria consultar um médico para utilizar meios contraceptivos. Ela estava perfeitamente consciente de estar grávida em cada um dos casos - assinalou o procurador em entrevista coletiva. Ao prestar depoimento, Dominique contou que o marido não soube que ela estava grávida de nenhum dos oito filhos.
O excesso de peso da mãe, que segundo a imprensa francesa tem cerca de 130 quilos e trabalha como auxiliar de enfermagem, teria contribuído para esconder a gravidez. Ela tem ainda outras duas filhas, de cerca de 20 anos, que também moram no vilarejo e foram interrogadas.
A imprensa francesa trata o caso como um dos maiores de infanticídio da história do país. Apesar de o procurador ter explicado que apenas autópsias poderão confirmar a data do nascimento das crianças, acredita-se que elas tenham morrido entre 1989 e 2006.
O pai das crianças, Pierre-Marie Cottrez, tem 47 anos e é vereador da câmara municipal do vilarejo, de apenas 700 habitantes. Ele teve sua libertação ordenada, mas poderá ainda ser indiciado por não ter denunciado os crimes e por posse de cadáveres, de acordo com o procurador.
O casal foi detido na quarta-feira, depois que, enquanto faziam obras no jardim, os novos donos de uma casa em Villers-au-Tertre encontraram, no último sábado, dois esqueletos em sacos plásticos enterrados. A casa já havia pertencido à família da mãe dos bebês.
Interrogada pela polícia, Dominque admitiu que havia outros seis corpos, também em sacos plásticos, escondidos na garagem de sua atual casa.
O casal é descrito pelos moradores como pessoas "comuns, solícitas e educadas", que não indicavam nenhum comportamento anormal. Dominique Cottrez passará por um exame psiquiátrico.
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